A responsável da KPMG Angola disse hoje ao Tribunal da Concorrência, em Santarém, que a carteira de crédito da filial angolana do BES (BESA) tinha identificados todos os mutuários, desconhecendo a auditora se estes eram os beneficiários efetivos.
O Ministério Público acusou Ricardo Salgado e Amílcar Pires de elaborarem uma estratégia, que passou pela criação de cinco sociedades para comprar ativos da ESCOM e assim resolver o problema da dívida ao BESA, com crédito dado pelo banco angolano.
Depois do “caso BES”, um dos próximos passos do Ministério Público é o banco angolano, rodeado de histórias de levantamentos de milhões em numerário, advogados e reuniões escaldantes. SÁBADO revela documentos até hoje em segredo.
O Ministério Público acusou Ricardo Salgado e Amílcar Pires de elaborarem uma estratégia, que passou pela criação de cinco sociedades para comprar ativos da ESCOM e assim resolver o problema da dívida ao BESA, com crédito dado pelo banco angolano.
A KPMG Portugal afirma, na impugnação à acusação do regulador, que os créditos do BES Angola nunca foram considerados incobráveis devido à garantia do Governo angolano. Julgamento deverá começar em setembro.