O BFA - Banco de Fomento Angola, banco que ainda é detido maioritariamente pelo BPI, continua sem presidente executivo e, segundo o Económico soube, ainda não há ninguém na calha para o lugar. O futuro CEO do banco deverá ser escolhido em acordo com a accionista angolana Unitel, accionista do BFA, revela fonte.
A futura estrutura accionista do BFA não é alheia à escolha do seu futuro presidente executivo, pois no futuro próximo é esperado que o BPI deixe de ser o maior accionista do BFA.
Nesta altura Emídio Pinheiro ainda surge como CEO do BFA em Angola, banco do BPI, e mesmo António Domingues, que já saiu do BPI há meses, continua como vice-presidente do BFA, banco que tem Fernando Ulrich como Presidente do Conselho de Administração.
Apesar de ser já administrador executivo da CGD, com os pelouros dos seguintes bancos internacionais: Banco Caixa Geral Angola; Banco Comercial do Atlântico (Cabo Verde); Banco Comercial e de Investimentos (Moçambique); Banco Interatlântico (Cabo verde); Banco Internacional de São Tomé e Príncipe; e Banco Nacional Ultramarino (Macau), para além das holdings Parbanca SGPS; Partang SGPS; Sucursal CGD – Macau; Sucursal CGD - Timor e Sucursal CGD - Zhuhai, Emídio Pinheiro ainda consta nos órgãos socias do BFA (como CEO), no site do banco.
"Uma falha dos serviços", diz fonte.
Também António Domingues, que é já presidente do Conselho de Administração e CEO da CGD, ainda consta do site do BFA como vice-presidente.
Emídio Pinheiro teve hoje a sua primeira intervenção pública num seminário subordinado ao tema "Serviços Financeiros, estimulo e cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa, com a Região especial de Macau, como plataforma".
Um seminário que se debruçou sobre a ligação entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Na mesma conferência, Emídio Pinheiro sublinhou "o empenho do grupo Caixa Geral de Depósitos em promover e facilitar" as relações de Macau com Portugal. E lembrou que a instituição está "particularmente bem colocada" para ser uma plataforma na ligação entre Portugal e Macau/Xangai. A CGD tem um banco e uma sucursal em Macau e um escritório em Xangai.
Económico