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Terça, 06 Setembro 2016 10:03

BFA ainda sem novo presidente executivo à vista

António Domingues é já presidente da CGD e Emídio Pinheiro é administrador executivo do banco do Estado, mas quem for ao site do BFA ainda lá os encontra. Um presidente do banco e o outro vice-presidente. Ainda não foi nomeado nenhum CEO em substituição de Emídio Pinheiro para o banco angolano. Segundo o Económico sabe ainda não há nenhum nome na calha, mas será escolhido por consenso com Isabel dos Santos.

O BFA - Banco de Fomento Angola, banco que ainda é detido maioritariamente pelo BPI, continua sem presidente executivo e, segundo o Económico soube, ainda não há ninguém na calha para o lugar. O futuro CEO do banco deverá ser escolhido em acordo com a accionista angolana Unitel, accionista do BFA, revela fonte.

A futura estrutura accionista do BFA não é alheia à escolha do seu futuro presidente executivo, pois no futuro próximo é esperado que o BPI deixe de ser o maior accionista do BFA. 

Nesta altura Emídio Pinheiro ainda surge como CEO do BFA em Angola, banco do BPI, e mesmo António Domingues, que já saiu do BPI há meses, continua como vice-presidente do BFA, banco que tem Fernando Ulrich como Presidente do Conselho de Administração.

Apesar de ser já administrador executivo da CGD, com os pelouros dos seguintes bancos internacionais: Banco Caixa Geral Angola; Banco Comercial do Atlântico (Cabo Verde); Banco Comercial e de Investimentos (Moçambique); Banco Interatlântico (Cabo verde); Banco Internacional de São Tomé e Príncipe; e Banco Nacional Ultramarino (Macau), para além das holdings Parbanca SGPS; Partang SGPS; Sucursal CGD – Macau; Sucursal CGD - Timor e Sucursal CGD - Zhuhai, Emídio Pinheiro ainda consta nos órgãos socias do BFA (como CEO), no site do banco.

"Uma falha dos serviços", diz fonte.

Também António Domingues, que é já presidente do Conselho de Administração e CEO da CGD, ainda consta do site do BFA como vice-presidente. 

Emídio Pinheiro teve hoje a sua primeira intervenção pública num seminário subordinado ao tema "Serviços Financeiros, estimulo e cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa, com a Região especial de Macau, como plataforma".

Um seminário que se debruçou sobre a ligação entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Na mesma conferência, Emídio Pinheiro sublinhou "o empenho do grupo Caixa Geral de Depósitos em promover e facilitar" as relações de Macau com Portugal. E lembrou que a instituição está "particularmente bem colocada" para ser uma plataforma na ligação entre Portugal e Macau/Xangai. A CGD tem um banco e uma sucursal em Macau e um escritório em Xangai.

Económico

 

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