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Segunda, 18 Julho 2016 09:54

Quartéis e cadeias sem dinheiro nem comida

Ministro angolano das Finanças foi à China para enquadrar projetos de 2 mil milhões de dólares

Há pouco mais de ano e meio, o dinheiro do petróleo ainda dava para Angola comprar (quase) tudo. Os dirigentes do MPLA, o partido no Governo, chegaram mesmo a sonhar construir, em Luanda, uma nova cidade do Dubai em África.

Agora, a torneira secou e o colapso financeiro da Sonangol — a principal fonte de alimentação da economia — privou o Estado dos recursos financeiros necessários para abastecer de comida as casernas das tropas governamentais.

Nem nos momentos mais críticos da guerra com os sul-africanos passámos por tantas privações. Nas frentes de combate, nem o uísque faltava...”, recorda um oficial de infantaria, que participou na célebre batalha do Cuito Canavale, na província do Cuando-Cubango.

O desânimo já atingiu alguns especialistas em medicina que começam a pôr em causa a utilidade de um novo hospital, apetrechado com tecnologia de última geração, recentemente inaugurado no Moxico.

Uma fonte do Ministério da Defesa diz que a alimentação para as forças policiais é prioridade, sob pena de não cumprirem as suas funções básicas.

No início deste mês o governo angolano pediu um empréstimo de 93 milhões de euros ao Banco Angolano de Investimento, para importar alimentos para as forças de defesa do país.

Expresso

 

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