Agora, a torneira secou e o colapso financeiro da Sonangol — a principal fonte de alimentação da economia — privou o Estado dos recursos financeiros necessários para abastecer de comida as casernas das tropas governamentais.
Nem nos momentos mais críticos da guerra com os sul-africanos passámos por tantas privações. Nas frentes de combate, nem o uísque faltava...”, recorda um oficial de infantaria, que participou na célebre batalha do Cuito Canavale, na província do Cuando-Cubango.
O desânimo já atingiu alguns especialistas em medicina que começam a pôr em causa a utilidade de um novo hospital, apetrechado com tecnologia de última geração, recentemente inaugurado no Moxico.
Uma fonte do Ministério da Defesa diz que a alimentação para as forças policiais é prioridade, sob pena de não cumprirem as suas funções básicas.
No início deste mês o governo angolano pediu um empréstimo de 93 milhões de euros ao Banco Angolano de Investimento, para importar alimentos para as forças de defesa do país.
Expresso