Trata-se de uma missão que junta o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI), e que começou a avaliar o sistema financeiro angolano.
A ministra das Finanças, Vera Daves, referiu-se à relevância do encontro que, para além da robustez que se pretende, visa também conferir maior confiança aos investidores.
“O FSAR surge como uma oportunidade para robustecer ainda mais os alicerces do nosso sistema financeiro, alinhando práticas, mecanismos de supervisão e padrões de resiliência com as melhores referências internacionais. Num momento em que a Angola dá continuidade ao seu processo de consolidação macroeconómica, de diversificação produtiva e de modernização do Estado, um sistema financeiro estável, inclusivo e resiliente, acreditamos nós que é uma condição sine qua non para sustentar o crescimento económico e promover o investimento privado”.
A titular da pasta das Finanças reiterou a responsabilidade das autoridades angolanas de continuarem a trabalhar com o FMI e o Banco Mundial com base na transparência rumo à estabilidade macroeconómica.
Presente no encontro também esteve o governador do Banco Nacional de Angola. Manuel Tiago Dias reiterou que o setor está apostado em trabalhar com as instituições financeiras internacionais e alinhado com as normas vigentes no globo.
“As matérias que estão relacionadas com a prevenção do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, porque muita coisa tem sido feita pelas autoridades angolanas, pelos organismos de supervisão do sistema financeiro e com realça aqui pelos bancos comerciais e entendemos que também será uma grande oportunidade para darmos a conhecer as diversas ações que têm sido implementadas nesse sentido”.
Governador do Banco Nacional de Angola, Manuel Tiago Dias e o encontro com a missão do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional que estão a avaliar o sistema financeiro angolano.
