"Angola tem um potencial enorme, mas isso não quer dizer necessariamente um aumento da produção, do cash-flow e das receitas para o Governo", argumenta o analista, em entrevista à Lusa, na qual sublinha que espera um aumento da produção neste e no próximo ano depois de vários anos em que a tendência da produção de petróleo foi uma estagnação ou um ligeiro crescimento.
"Depois de um período de crescimento enorme entre 2002 e 2008, no qual a produção subiu 15% ao ano, por causa das descobertas feitas nos anos 90, a produção estagnou, porque estão a entrar em águas profudas e tem havido problemas técnicos persistentes, que obrigam a manutenções e paragens na produção, o que diminui a taxa de crescimento", afirma o analista.
Lusa