Isabel dos Santos associou hoje o processo por suposta gestão danosa na Sonangol a um “calendário político” do Presidente angolano, João Lourenço, que quer conquistar popularidade para um terceiro mandato e afastar as pessoas que se lhe opõem.
Isabel dos Santos acusou hoje as autoridades angolanas de não quererem investigar a corrupção na Sonangol, sublinhando que a empresa estava praticamente falida em 2015 e apontando indiretamente o ex-vice-presidente Manuel Vicente como um dos principais responsáveis.
O Banco Nacional de Angola (BNA) revelou hoje, em comunicado enviado à agência Lusa, ter sido alvo, em 06 de janeiro, de um ataque informático “sem impactos significativos na infraestrutura e dados”.
Acusada de 12 crimes pela sua gestão da Sonangol, Isabel dos Santos diz que a petrolífera estava falida e que a "gestão danosa aconteceu lá atrás", no tempo das administrações de Manuel Vicente.