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Sexta, 16 Mai 2025 10:20

Pastor corta orelha de uma criança por suspeita de feitiçaria

Um pastor, de uma igreja não identificada, está a ser acusado de ter torturado uma criança de 9 anos de idade, no município de Viana, por supostamente esta ser feiticeira. O dado consta do último balanço semanal do SOS- Criança, pertencente ao Instituto Nacional da Criança (INAC).

De acordo com a denúncia feita ao INAC, à qual o jornal OPAÍS teve acesso, o menor de 9 anos de idade viu, nas torturas que tem sofrido, a sua orelha cortada pelo pastor.

Esta situação deu-se porque a mãe acusa o filho de ser feiticeiro, e para a resolução do problema, internou-o numa seita religiosa. É nesta seita, a que pertence o pastor acusado, que o menor passou a ser torturado, ao ponto de ver o cabelo cortado, as orelhas e ficar inúmeras horas sem comer, porque supostamente seria feiticeira.

O balanço em epígrafe faz referência a denúncias recebidas no período de 3 a 10 de Maio, pelo INAC, através da linha de denúncias 15015 SOS Criança, que teve um total de 418 denúncias de violência contra crianças em todo o país.

Os destaques vão para as provincias de Benguela, Cunene, Lunda Norte, Uige, Icolo e Bengo e Luanda. Nesta última província, no município do Cazenga, chegou ao INAC uma denúncia relacionada com violação sexual de que é vitima uma menor de 16 anos de idade, que tem sido abusada sexualmente desde os seus cinco anos de idade.

O total de onze anos de abuso foi praticado pelo próprio progenitor da vitima, que muitas vezes a ameaçou de morte caso contas-se para alguém próximo. A me nina guardou todos estes momentos de terror consigo mesma com o medo de perder a vida.

Nesta mesma senda, dos abusos contra crianças, na provincia do Icolo e Bengo, município de Calumbo, esteve em destaque uma denúncia fazendo referência à negligência de que têm si do vitimas duas crianças de dois anos de idade.

De acordo com a denúncia, as crianças têm sido abandonadas frequentemente em casa, sozinhas, sem comida e água, pela própria mãe, que sai para jogar batota.

Importa informar que todas as denúncias foram encaminhadas aos comandos municipais e provinciais da Polícia Nacional, às direcções municipais e provinciais da Acção Social e aos servi ços provinciais do INAC.

Em suma, o INAC aconselha que, em caso de violência contra a criança, a denúncia deve ser feita ligando para o 15015, a chamada é anónima, gratuita e confidencial. O cidadão pode ainda aceder ao portal crianca.gov.ao ou enviar uma mensagem pelo WhatsApp através do númerο 945 177973. OPAIS

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