"Nós (os especialistas) consideramos a pílula do dia seguinte, uma bomba hormonal. Ela deve ser usada, de forma regrada, não excedendo duas tomas por ano, num intervalo de seis meses, entre uma e outra", recomendou a médica ginecologista e obstetra, num vídeo, partilhado esta semana, nas redes sociais.
De acordo com Stella Constantina, o medicamento deve ser consumido no intervalo de 24 a 72 horas, após a relação sexual. A especialista sublinhou, também, que a pílula contém uma alta dose de hormónios que podem causar desequilíbrios no organismo e afectar o ciclo menstrual, tais como: sangramento uterino anormal, infertilidade ou até mesmo uma trombose venosa, em casos mais graves.
"A pílula não é uma substância abortiva. Se a mulher já estiver grávida, não vai provocar o aborto e se já tiver ovulado, o medicamento não vai surtir efeito", concluiu.