Oito anos depois em Angola o clima não é diferente. Várias manifestações em Luanda e noutras partes do país tem sido reprimidas e seus actores presos.
No início deste mês o porta-voz do ministério angolano do Interior, Valdemar José, afirmou que os serviços de inteligência angolanas estão atentos às manifestações previstas em Angola.
A Governação de João Lourenço substituto de José Eduardo dos Santos em 2017 não trouxe mudanças neste capítulo.
Tal como no passado jovens activistas tem recebido cartas de conteúdos ameaçadores. O caso mais recente é de Geraldo Dala activista e promotor de marcha contra desemprego que se encontra em situação de perigo iminente, perseguido pela Segurança de Estado e pela Polícia Nacional.
Dala é também professor e teme pela sua vida. O activista teve que abandonar a sua residência por ter frequentemente sido vigiado pelos Serviços de Segurança do Estado.
SINSE persegue igualmente jovens como Hitler Samussuku, 27 de Maio, Viriato da Cruz e muitos outros que foram detidos recentemente.
Segundo fontes estas perseguições vem sendo feitas a mando do general Fernando Garcia Miala, Chefe do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE).
No passado activistas como 17, Cassule e Kamulingue, Hilberto Ganga e muitos outros foram vítimas de perseguições. O Decreto