Um ano após a detenção dos ativistas angolanos, a Amnistia Internacional (AI) continua a exigir a libertação "imediata e incondicional" dos 17 jovens, considerando que todo o processo constitui "uma afronta à justiça e aos direitos humanos".
Apesar de considerar que "é difícil dialogar com um regime que não demonstra inteligência", o escritor José Eduardo Agualusa acredita que está para breve a libertação dos 17 activistas, condenados por rebelião e associação de malfeitores, a penas até oito anos e seis meses de prisão.
O ativista angolano Rafael Marques criticou hoje a manutenção na prisão dos 17 cidadãos jovens condenados por rebelião e associação de malfeitores, alegando tratar-se de uma "manobra de diversão" para perpetuar no poder a família do Presidente de Angola.
A eurodeputada portuguesa Ana Gomes defendeu hoje que o nepotismo e a corrupção têm mantido o silêncio dos ativistas detidos há um ano em Angola, bem como o regime de José Eduardo dos Santos no poder.
A construtora Centro Cerro, com atividade em Portugal e Angola, é uma das empresas que viram o Governo angolano fazer adendas a contratos para obras públicas, convertendo o investimento à taxa de câmbio de 2014, data das propostas.
O registo de vários casos de assaltos a chineses levou a Polícia Nacional (PN) a lançar um apelo, para não andarem com muito dinheiro e nem guardarem somas avultadas em casa.
O Governo Provincial de Benguela proibiu uma manifestação, pedindo a libertação dos 17 ativistas condenados em Luanda e organizada por jovens locais, prevista para sábado, alegando que há duas semanas foi realizado protesto idêntico.