O ativista angolano Manuel Chivonde "Nito Alves", do grupo de 17 jovens condenados por atos preparatórios de rebelião e associação de malfeitores, foi colocado em liberdade provisória nesta terça-feira.
O jovem vendedor de pinchos chegou a casa depois de mais um dia de trabalho. Foi-se deitar sem saber que aquele tinha sido o último dia da sua vida. Durante um assalto à sua casa, na noite de sábado para domingo, foi morto com um tiro na barriga. Deixou três filhos menores.
A Polícia angolana anunciou hoje a detenção, em Luanda, de 11 indivíduos que supostamente se dedicavam ao furto de combustível em viaturas em andamento, na zona da Boavista, distrito urbano da Ingombota.
Manuel Chivonde Baptista, "Nito Alves", o único dos 17 activistas que permanecia detido no âmbito do processo "15+2", foi hoje libertado e já está em casa, confirmou o Novo Jornal.
Acusação é de um familiar do líder religioso que acrecenta haver agressões e expulsão de fiéis das suas casas.
A Polícia Nacional apreendeu no mês de Junho, na placa do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, cerca de 260 mil dólares pertencentes a cidadãos angolanos e estrangeiros que pretendiam levá-los, ilicitamente, para o exterior do país.
As mães dos 17 ativistas angolanos condenados e libertados provisoriamente iniciaram uma campanha de recolha de fundos para pagar os uniformes prisionais dos filhos, acusados da sua destruição