A continuação do julgamento dos jornalistas angolanos Rafael Marques e Mariano Bras à porta fechada é um "choque" e uma "surpresa", disse hoje à Lusa a coordenadora do programa para África do Comité para a Proteção dos Jornalistas, Angela Quintal.
O jornalista e ativista angolano Rafael Marques considerou hoje bizarra a audição do ex-procurador-geral da República de Angola nas instalações da Procuradoria, o que classifica como "um ato de cobardia" da parte de João Maria de Sousa.
Angola espera que as autoridades Maurícias adoptem uma posição semelhante com os dinheiros angolanos depositados na ilha à gentileza alcançada junto das entidades britânicas, com o recente repatriamento de 500 milhões de dólares de uma operação fraudulenta executada a partir do Banco Nacional de Angola (BNA).
Chefe da Casa Civil da Presidência na era José Eduardo dos Santos, Feijó, prefere não avançar as razões para uma medida que pode ter como base a salvaguarda da relação com o Governo Lourenço. Escritório de Benja Satula entra em cena.
O jornal angolano A República escreve na sua edição do passado fim-de-semana que mais de metade da fortuna da empresária Isabel dos Santos pertence à Sonangol, a maior empresa estatal do país.
O Tribunal Provincial de Luanda adiou hoje a segunda sessão de julgamento do jornalista angolano Rafael Marques, devido a ausência do ofendido, o ex-procurador-geral da República de Angola João Maria de Sousa, que deverá ser ouvido na sede da procuradoria.
A polícia angolana deteve, no posto fronteiriço do Luvo, norte do país, um cidadão nacional com milhares de notas, dólares e kwanzas, coladas ao corpo, equivalente a 34.000 euros, dinheiro que transportava, ilegalmente, para a República Democrática do Congo.