O congelamento dos programas da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) vai ter consequências abrangentes para os africanos, para os americanos, e para as relações entre África e os EUA", escreve o analista e professor universitário Landry Signé, citado pela Lusa.
O dirigente do instituto norte-americano lembra os 6,5 mil milhões de dólares, em ajuda humanitária norte-americana direcionada para África e as 25 milhões de vidas que foram salvas pelos programas da USAID a nível global, mas principalmente em África.
"As iniciativas da USAID garantiram uma maneira de os EUA trabalharem com África para moldar o futuro, ao mesmo tempo que promovem os ideias norte-americanos da democracia e da liberdade. Congelar estas iniciativas representa quer um risco, quer uma oportunidade perdida", sentenciou o académico.
Os programas de saúde representam cerca de 70% das alocações de ajuda do Departamento de Estado e da assistência gerida pela USAID, seguidos das áreas de desenvolvimento agrícola, paz e segurança, educação e serviços sociais.