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Segunda, 01 Agosto 2022 12:07

TPA e TV Zimbo protagonizam debates polêmicos e analistas aplaudem Luís Jimbo pela verticalidade

A Televisão Pública de Angola (TPA) e TV Zimbo, deram voz, uma vez a comentadores sobre o processo eleitoral, neste domingo, 31 de julho, dois momentos de televisão distintos, em termos de acompanhamento da campanha eleitoral que mereceram especial atenção de analistas políticos, segundo constatou Angola24horas.

O jornalista Reginaldo Silva, disse que o primeiro momento, na TPA esteve de acordo com o espírito e a letra da lei quanto ao papel que a opinião deve jogar no actual contexto, já o segundo, na Zimbo, violou frontalmente os limites estabelecidos, tendo funcionado, mais uma vez, como um generoso tempo de atena contra a Oposição de uma forma geral e muito em particular contra a UNITA que é o alvo principal dos ataques dos dois intervenientes.

Para este profissional de jornalismo, se tivesse que eleger alguém nesta primeira semana da campanha, o seu voto iria, certamente, para Luis Jimbo, por ser até esta altura o comentarista que melhor tem sabido desempenhar o seu papel, antes de mais porque é um profundo conhecedor da legislação, que acaba por ser o calcanhar de aquiles da maior parte dos restantes comentaristas que já viu/ouviu falar.

"O desconhecimento da legislação eleitoral não permite que os protagonistas destes espaços façam aquilo que é mais útil para uma campanha eleitoral para quem não é concorrente/candidato, estando por isso proibido de fazer qualquer tipo propaganda", defendeu, sublinhando que, o que é mais útil é a pedagogia, e a educação cívica.

Por sua vez, o também veterano jornalista e analista político, Ilídio Manuel afirmou que Luís Jimbo deu, este domingo, uma autêntica lição aos comentadores e analistas e, por arrasto, jornalistas e moderadores sobre as suas intervenções nos órgãos de comunicação social, neste período eleitoral.

Segundo refere Ilídio, Luís Jimbo assegurou que constitui uma violação à Lei Eleitoral por parte dos comentadores e analistas que têm feito intervenções que podem influenciar o sentido do povo, pelo que eles devem restringir-se à educação cívica dos eleitores.

A sua crítica, ressalta Ilídio, não só tinha como destinatário Paquissi Mendonça, assim como à dupla do Mata/Esfola, da TV Zimbo, e de outros comentadores que, se esmeram, dia sim, dia também, nas TPA'S e rádios a "mostrar serviço" para influenciar o sentido do voto, sobretudo a favor do partido governante que, como se sabe, detém o monopólio da Comunicação Social pública.

Em reacção aos pronunciamentos de David Mendes, o analista político procurou saber por que em 2017, os mesmos foram publicados sem a contagem das actas de 15 das 18 Províncias do país e "pior ainda, foram anunciados por quem não devia, ou seja, avocou a competência da CNE", se os resultados das eleições são o reflexo das actas síntese obtidas nas assembleias de voto. "Ou seja, o secretário do MPLA dos Assuntos Eleitorais, Ju Martins"?

"Na estrutura mental de Bali Chionga, o único partido que tem legitimidade para mentir, ou seja, fazer promessas irrealizáveis ou difíceis de concretizar é o MPLA. Se fosse honesto e coerente, o "Pali" teria questionado sobre a miríade de promessas feitas pelo seu partido como, por exemplo, as 500 mil casas e igual número de empregos prometidos em 2017, a linha férrea que ligaria o Moxico a Saurimo", referiu.

Bali Chionga terá defendido que só a Oposição é que deve justificar como vai concretizar as suas promessas, tendo Ilídio Manuel inquerido também se o MPLA não precisa de dizer como vai cumprir com as várias promessas que o seu líder tem feito.

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