Uma fonte próxima ao activista, informou ao Angola24horas que o activista assegura que o seu estado psico-emocional é estável neste momento conforme, alegadamente atesta o relatório médico do psicólogo Fernando Manuel que o tem acompanhado.
A fonte revelou que o mesmo médico que cuida da saúde de Nito, foi contratado pelo deputado à Assembleia Nacional e advogado, David Mendes.
De acordo com as constatações a principal preocupação está ligada a realização de um check-up ou algum exame similar que possa detectar alguma substância psicotrópica no sangue.
Durante a conferência de imprensa, até mesmo noutros fóruns, o activista cívico não acusa ninguém, tão pouco afirma ter sido envenenado, pois, no seu entendimento, só um exame aqui no país ou no exterior (África do Sul ou Namíbia) pode comprovar isto.
Quanto a situação das pancadas que sofreu pela Polícia Nacional de Angola, na última manifestação do dia 11/11/ 2020, em que foi morto Inocêncio de Matos, o activista afirmou estar tudo bem, pois não sofreu qualquer lesão cerebral. "O Ministério do Interior chegou a encaminhá-lo para uma unidade hospitalar onde fez o TAC e não se detectou problema algum", refere a fonte.
Dados ainda avançam que Nito Alves tem passado por enormes dificuldades financeiras, e por este motivo tem sido aliciado com propostas de emprego, mas o activista mesmo necessitando de trabalho prefere não vender a sua consciência. "eu nasci pobre e se for para morrer pobre não há problema nenhum. Eu sou mesmo do gueto".
Igualmente, afirmou que há um grupo de activistas mercenários que pelo facto de ele não seguir as suas pedaladas, decidiu patrocinar uma campanha contra o seu bom nome, honra e reputação nas redes sociais.
Nito promete divulgar nos próximos dias uma lista, onde constam nomes destes alegados mercenários (muitos deles seus amigos pessoais) que também servem de engodo do regime angolano para que possa trair a causa nobre que este defende, em troca de alguns bens.
Vale lembrar que, Nito Alves é descrito como um jovem corajoso e destemido que arriscou sua vida nos momentos mais difíceis em prol de uma Angola mais justa, mais livre, mais fraterna e de igualdade.
Daí que, quer a família como maioria de activistas cívicos apelam que este precisa de solidariedade, apoio e conforto.