Na sexta-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola anunciou que foram entregues ao Serviço Nacional de Recuperação de Ativos (SENRA) vários ativos imobiliários, incluindo o edifício onde funciona a clínica Luanda Medical Center, no distrito da Ingombota, em Luanda, um hotel e um estabelecimento de ensino.
“Em face da notícia veiculada pela PGR, a administração da CSIS - Centro de Serviços Internacionais de Saúde, Lda., empresa proprietária e operadora da clínica LMC - Luanda Medical Center, vem esclarecer que a única ligação entre esta unidade de saúde e a empresa Luanda Medical Center S.A., proprietária do referido edifício agora entregue ao SENRA, se resume à sua posição de arrendatária do espaço, não existindo qualquer responsabilidade da CSIS Lda. no processo de investigação patrimonial que a PGR anunciou”, indica um comunicado assinado pela administração da CSIS.
A empresa prestadora de serviços de saúde privados é uma subsidiária do grupo israelita Mitrelli, com interesses em vários setores em Angola, incluindo educação, saúde, energia, águas, agricultura e pescas, construção, etc.
A CSIS adianta ainda ter investido “em obras de requalificação do referido edifício e em equipamento topo de gama” para garantir a atividade desta unidade de serviços de saúde privada.
Além da clínica de Luanda, o LMC tem uma outra em Talatona, estando ambas as unidades “a operar com normalidade”, acrescenta o comunicado.
Segundo a PGR, foram entregues os hotéis Monalisa Residence, em Talatona, o projeto imobiliário Torres Eucaliptos, o edifício Instituto Sapiens e o edifício Luanda Medical Center (LMC), situado na Rua Amílcar Cabral, no distrito da Ingombota, todos em Luanda.
A entrega foi feita pelos representantes legais das empresas Méssene – Investimentos Limitada, Heavy Group – Investimentos Limitada, Universal Sabedoria e Luanda Medical Center, S.A.