Segundo a nota, estes souberam pela comunicação social, que dois funcionários da Rádio Despertar que se autodenominam de representantes sindicais, organizaram clandestinamente (sem o conhecimento do colectivo de trabalhadores da Rádio Despertar), uma conferência de imprensa para anunciar a intenção de apresentar uma irrisória queixa-crime, contra a Rádio Despertar e contra a UNITA.
"De imediato averiguamos e verificamos que estes dois “pseudo-sindicalistas” foram politicamente instrumentalizados com propostas de trabalho e promessas de dinheiro", revelam os trabalhadores.
O colectivo dos trabalhadores observa ainda que as disputas laborais não devem ser dirimidas com má-fé, na clandestinidade e perante o “circo mediático” das televisões.
"Esclarecemos que a actuação destes falsos sindicalistas não teve qualquer ligação, instrução ou articulação com o colectivo de trabalhadores da Rádio Despertar que a ela é completamente alheio. Não somos representados por estes senhores e nem tivemos conhecimento desta lastimável prática de venda de consciências", lê-se ainda.
Os trabalhadores, devidanente identificados, subscreveram com elevada consideração e rejeitaram este manifesto desrespeito à instituição Rádio Despertar, bem como repudiaram qualquer acto de uso e aproveitamento de jornalistas para fins de propaganda.
O Colectivo de Trabalhadores da Rádio Despertar:
Abelardo Benjamin; Adérito Pascoal; Agostinho Kayola; António Festos; Claudio Emanuel(KING); Daniel Fernandes; Kabanga Dikulo; Fabio Barros; Maria Do Carmo; Gonçalves Vieira; Horácio Dos Reis; René Bombástico; René Júnior; Osvaldo Tomás; Hugo Elias; Oribio Fernando; José Magalhães; Joaquim Ribeiro; Edgar Elias; Leonardo Justo; Queiroz Siluvia; Jorge Manuel; ‘Tia Gê’; Florinda Moisés; Kavita Chilala; David Azevedo; Victoria Sakutala; Odete Carla; Clementina Silvia; Brigído Paulo Hama; Artur Songola; João Domingos e Márcia Kanda.