Segundo apurou a Angop no Bengo, José Domingos Muginga da Silva, responde no processo nº 07-E/20, pelo qual foi acusado e pronunciado pela prática do crime de peculato.
Já Mateus Domingos Manuel responde no processo n.º 144-J/19, em que constam igualmente os réus Ageu Adão Baptista, Francisco Domingos Sozinho, Fragoso António e Bernardo Domingos João, também funcionários públicos, pela prática dos crimes de peculato e falsificação.
Na semana finda, a governadora do Bengo, Mara Quiosa, suspendeu os dois administradores das funções em obediência ao Código de Processo Penal, depois de o despacho de pronúncia ter passado em julgado, o que os torna inábeis para o exercício de funções públicas.
No governo do Bengo, Mateus Manuel Diogo já exerceu o cargo de administrador municipal do Dande e director provincial dos Transportes, Correios e Telecomunicações do Bengo, enquanto José Muginga da Silva foi director do Instituto Médio Politécnico Kimamuenho, director provincial da Juventude e Desportos e director provincial dos Transportes e Correios e Telecomunicações do Bengo.
Em Junho, o Procurador-Geral adjunto da República para a região norte, João Luis Freitas Coelho, esclareceu que existem processos onde estão a ser investigados crimes de natureza patrimonial e financeira no Governo Provincial, mas que a governadora do Bengo, Mara Quiosa, não estava visada no processo.