Nesta operação foram empregues forças de várias especialidades da Policia Nacional resultando na detenção de dezenas de cidadãos, por supostamente estarem implicados no cometimento de crimes diversos, segundo o porta-voz do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, inspector-chefe Mateus Rodrigues.
O Jornal de Angola acompanhou a operação realizada pela corporação, que teve início sexta-feira às 17h00 com a concentração das forças e terminou às 13h00 de sábado. Durante a operação foram detidos em flagrante delito vários jovens em posse ilegal de armas de fogo, roubo e furtos na via pública, bem como condução ilegal. Alguns automobilistas foram multados por se encontrarem a conduzir em estado de embriaguês, situação que tem causado inúmeros acidentes mortíferos na capital do país.
Revistas em viaturas, buscas dirigidas a cidadãos com mandados de captura, culminando no esclarecimento de 15 crimes, nomeadamente 11 crimes de roubo, dos quais dois de viaturas, três assaltos em residências, um assalto numa cantina, três roubos de motorizadas e dois de viaturas, todos praticados na via pública. Outros crimes esclarecidos têm a ver com um caso de violação, dois de homicídio voluntário por disparo de arma de fogo, e outro de ofensas corporais. A operação levada a efeito pelas forças do Comando Provincial de Luanda resultou na detenção de 93 indivíduos dos quais 74 nacionais e 19 estrangeiros que se encontram em situação migratória ilegal. A Polícia Nacional, segundo Mateus Rodrigues, recuperou várias armas de fogo, e cinco viaturas, todas roubadas dias antes em Luanda. Todos os cidadãos que viram suas viaturas roubadas devem contactar a Esquadra de Capalanga ou o Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional no sentido de procederem ao levantamento das viaturas furtadas.
Engrácia Costa, directora do Gabinete de Comunicação e Imagem do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, apelou aos cidadãos para não oferecerem resistência sempre que virem a sua viatura ou outro bem ser levado por meliantes, devendo antes apresentar queixa numa esquadra de polícia mais próxima.
JA
