Segundo José Lima Massano, o país fez um exercício de “desdolarização” da economia, situação que se vai manter, privilegiando outros instrumentos de pagamento como cartões para as transacções em moeda estrangeira, para garantir maior segurança a quem se relaciona com Angola.
Um dos problemas na circulação de notas da maneira como tínhamos, explicou, prende-se com o risco de branqueamento de capitais e o risco de, a partir de Angola, operações ligadas ao terrorismo poderem ser financiadas. José de Lima Massano, que falava aos jornalistas no final do encontro que o Presidente João Lourenço manteve, terça-feira, em Nova Iorque, com representantes de multinacionais que operam em Angola e não só, referiu que o país não tem condições de voltar a acomodar situações de risco.
Em relação aos contactos com as autoridades norte-americanas, para o restabelecimento de relações com bancos correspondentes para garantir os pagamentos em dólares, o governador do banco central disse que os contactos vão continuar, reconhecendo a existência, ainda, de deficiências no sistema financeiro nacional, mas com progressos.