Antigo militante na comuna de Chivaulo, Paulino Francisco é um dos mais de 400 ex-militantes da UNITA que decidiram abandonar o partido e ingressar nas fileiras do MPLA naquele município. “Eu e mais companheiros decidimos abandonar a UNITA por estarmos cansados das mentiras dos seus dirigentes”, disse Paulino, durante um acto testemunhado pelo primeiro secretário do Bié do MPLA.
“A nossa saída não foi por obrigação dos dirigentes do MPLA, mas porque temos consciência de que o desenvolvimento e o bem-estar da população passam, fundamentalmente, por uma boa escolha dos governantes”, sublinhou.
Ermelinda Himbo, outra ex-militante da UNITA, disse, numa mensagem, que ingressou no MPLA por ser um partido com vasta experiência, com programa e estatutos bem esboçados e, sobretudo, por ser responsável na solução dos problemas do povo. Na ocasião, o primeiro secretário municipal do MPLA no município do Andulo, Moisés Cachipaco, revelou que os novos militantes são provenientes das comunas de Cassumbe, Chivaulo, Calussinga e da sede municipal.
Por sua vez, o primeiro secretário provincial apelou aos militantes do partido a cultivarem o espírito de unidade e reconciliação nacional, visando edificar a harmonia no seio das comunidades. Boavida Neto lembrou que a preservação da paz e unidade nacionais constitui um dos principais objectivos traçados pelo MPLA, tendo salientado a necessidade da sociedade civil contribuir no processo de mudança de consciência da população.
O primeiro secretário provincial do MPLA permaneceu durante dois dias no Andulo, tendo trabalhado igualmente no município da Nharêa, onde avaliou as estruturas de base do partido.
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