Em declarações à ANGOP, após receber a medalha da classe independencia das mãos do Chefe de Estado angolano, o político e militar cubano disse que o momento é de alegria e ao mesmo tempo de tristeza, pelo facto de a distinção honrar a memónia dos seus companheiros que tombaram durante a guerra civil em Angola
Reconheceu que os primeiros momentos da permanência em Angola foram difiçets, caracterizados por uma guerra civil, que culminou com a assinatura dos Acordos de Paz de Nova Iorque, e 22 de Dezembro de 1988, na sede das Nações Unidas, entre Angola, Cuba e Africa do Sul
Os Acordos de Nova Iorque, que concederam a independência à Namibia da Africa do Sul e encerraram com o envolvimento directo de tropas estrangeiras na guerra civil angolana, foram rubricados pelos ministros das Relações Exteriores da República Popular de Angola, Afonso Van-Dúnem M'Binda, da República de Cuba, Isidoro Malmierca Peoli e da República da África do Sul, Pik Botha
Leopoldo Cintra Frias "Polo", miltar e político cubano, foi um dos principais protagonistas da luta contra o regime do Apartheid na Africa do Sul.
O general Cintra Frías conduziu uma grande unidade de tanques cubanos em Angola e Etiópia, em 1975 e 1978 respectivamente.
Esteve em três ocasiões em Angola como parte da Operação Carlota, sendo a última em 1989, onde comandou o frente sul e dirigiu as forças cubanas no terreno durante a Batalha de Cuito-Cuanavale e nas acções postenores, nas quais ambos os lados reivindicaram a vitóna
Estas operações conjuntas das tropas cubanas, angolanas e da SWAPO permitiram a Cuba participar das subsequentes conversações de paz multilaterais, com os Estados Unidos na função de mediador
O general Cintra Frías fez parte da delegação cubana nas referidas negociações. O seu papel nesta fase da guerra foi elogiado pelo presidente cubano Fidel Castro
O General do Corpo de Exército Cintra Frías, que serviu como ministro das Forças Armadas Revolucionárias de Cuba de 2011 a 2021, comandou missões internacionalistas em Angola em vános momentos e liderou combates decisivos para preservar a independência e a integridade do pals
Este é o segundo cubano a receber esse reconhecimento. O Brigadeiro-General cubano Rafael Moracén Limonta recebeu postumamente a Medalha de Classe Paz e Desenvolvimento, estando entre os primeiros 148 agraciados
O General Moracén, herði da República de Cuba, recebeu a nacionalidade angolana em 2014 por sua contribuição à independência de Angola, um histórico de serviço que destacou o treinamento militar que ele formeceu aqueles que lutavam contra o colonialismo português
Por seu tumo, o embasxador de Cuba em Angola, Oscar León González, considerou excelentes as relações entre os dois paises
Após a independência de Angola, em 1975, as relações entre os dois paises continuaram a fortalecer-se, com Cuba a prestar apoio em diversos sectores
Nos últimos anos, Angola e Cuba têm reafirmado o seu compromisso de fortalecer as relações bilateras procurando um equilibrio entre os diferentes niveis de cooperação
A actividade enquadra-se no âmbito das celebrações do 50 aniversário da Independência Nacional, e em cumprimento do disposto na Lei n.º 2/25, de 18 de março de 2025, que institui a Medalha Comemorativa alusive à efeménde
Por razões de facilidade de organização, as condecorações serão conferidas por grupos, devendo ter lugar ao longo do ano.
Para esta segunda cenmónia, que se realiza numa das unidades hoteleiras de Luanda, foram condecorados 697 cidadãos, sendo 252 na Classe Independência e 445 na Classe Paz e Desenvolvimento
