Terça, 12 de Novembro de 2024
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Domingo, 19 Mai 2024 11:35

Exército da RD Congo diz ter travado tentativa de golpe de Estado

O exército da República Democrática do Congo (RDC) afirmou que conseguiu impedir uma tentativa de golpe de Estado em que um grupo de homens armados liderado pelo residente congolês, baseado nos EUA, Christian Malanga (foto), assaltou a residência do vice-primeiro-ministro e se preparava para invadir o Palais de la Nation do Presidente da República.

“As forças de defesa e segurança travaram uma tentativa de golpe de Estado”, disse o porta-voz das Forças Armadas da RDC (FARDC), Sylvain Ekenge, numa breve mensagem transmitida pela televisão pública.

Os agressores foram detidos “e a situação está sob controlo”, acrescentou Ekenge.

“Esta tentativa envolveu estrangeiros e congoleses. Foram todos intercetados, incluindo o seu líder  (Christian Malanga)” que foi morto, garantiu o porta-voz da FARDC.

Esta declaração ocorre depois de ter sido divulgado que três pessoas morreram na sequência de um tiroteio entre homens armados vestidos com uniforme militar e os guardas da residência do vice-primeiro-ministro da República Democrática do Congo.

O tiroteio ocorreu em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, num bairro perto do palácio presidencial e teve como alvo a residência de Vital Kamerhe que é candidato a presidente da Assembleia Nacional.

As vítimas são dois polícias e um dos agressores.

Na rede social X, o porta-voz de Vital Kamerhe, Michel Moto Muhima, escreveu que “os homens armados atacaram a residência, mas foram repelidos pelos seus guardas”,

A eleição para a Assembleia Nacional estava marcada para sábado, mas foi adiada devido a uma disputa dentro do partido no poder.

Embaixador dos EUA na RDC esta em choque e preocupado com relatos que implicam cidadãos dos EUA em golpe de Estado

Estou chocado com os acontecimentos desta manhã e profundamente preocupado com os relatos de cidadãos dos EUA alegadamente envolvidos. Tenho a certeza de que cooperaremos ao máximo com as autoridades da RDC enquanto investigam estes actos criminosos e na responsabilização de qualquer cidadão dos EUA que neles participe. "Lucy Tamlin disse em um comunicado.

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