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Domingo, 13 Outubro 2019 12:50

João Lourenço admite que ainda há muito por fazer para satisfazer necessidades da população..

O Presidente da República, João Lourenço, reconheceu hoje, no seu discurso sobre o Estado da Nação, que, apesar do seu empenho, nos dois anos iniciais do seu mandato, ainda há muito para fazer para satisfazer as necessidades da população.

Dirigindo-se aos deputados da Assembleia Nacional e ao povo angolano, na abertura do ano parlamentar, o chefe do executivo fez um balanço dos seus dois anos de mandato, cumpridos em setembro, destacando as melhorias alcançadas, mas também o que ainda falta fazer.

"Embora tenha empenhado o melhor dos meus esforços na aplicação do programa de governação, estou consciente de que ainda muito há para realizar para satisfação das necessidades que o povo enfrenta", salientou o chefe de governo.

João Lourenço, anunciou que o país criou, entre 2017 e 2019, 161 mil postos de emprego, nos sectores empresariais público e privado.

A Direcção Nacional de Prevenção e Combate à Corrupção (DNPCC) instaurou, nos últimos dois anos, 192 processos de inquéritos, cifra que ultrapassa dez vezes o registo do ano de 2017, revelou o Presidente angolano, João Lourenço.

João Lourenço, que foi interrompido e ovacionado pelos seus correligionários do MPLA por diversas vezes, vincou o seu empenho, nestes dois anos, na defesa do rigor e da transparência, na luta contra a corrupção e a impunidade, na adoção de medidas direcionadas para a revitalização da economia e no lançamento das bases para garantir o desenvolvimento sustentável do país.

"Consideramos fundamental a implementação de um verdadeiro Estado de Direito e implementação de uma economia de mercado que consiga alterar, em termos definitivos, a estrutura económica de Angola", maioritariamente assente no setor publico e nas exportações de petróleo.

O Presidente angolano elencou as reformas que estão a ser implementadas em várias áreas, "com vista a fazer de Angola um destino privilegiado do investimento", num discurso muito centrado na conjuntura económica e na pesada herança da dívida do país.

João Lourenço lembrou que a crise económica de Angola "não é de hoje", tendo começado em 2014, e agudizou-se com a queda dos preços do petróleo e o elevado endividamento.

"Parte do nosso petróleo foi comprometido para honrar a dívida", realçou o chefe do Estado angolano, indicando que a despesa com o serviço da dívida representa 51% do total da despesa do Orçamento Geral do Estado em 2019.

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