Sábado, 27 de Abril de 2024
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Quarta, 29 Agosto 2018 20:47

Dois funcionários do MPLA presos em Malanje

Dois funcionários da sede provincial do partido MPLA em Malanje estão detidos pelo extravio de 7 viaturas pertencentes aquela formação política no poder em Angola.

O Serviço de Investigação Criminal (SIC), a Polícia Nacional e outras forças de segurança e ordem internam recuperaram os veículos na “Operação Resgate” em curso no território ocultados em quintais nos bairros Maxinde e Vila Matilde nesta cidade.

Os cidadãos encarcerados na cadeia do SIC foram indiciados pelo crime de abuso de confiança, de acordo com o porta-voz superintendente Lindo Ngola.

““ Neste momento temos dados que apontam de que para além das viaturas que o SIC procedeu a apreensão nesta operação é provável que haja outras viaturas que se encontram nas mesmas condições”, acrescentou aquele oficial.

O caso é o primeiro do género em Malanje que o Serviço de Investigação Criminal em Malanje torna público, envolvendo quadros do Comité Provincial do partido MPLA.

Sabe-se que o SIC está a instruir vários processos crimes que arrolam directores províncias, administradores municipais e outros funcionários públicos da província por impunidade, extravio de bens públicos, mas desconhece-se os detalhes que não foram revelados por serem considerados segredo de justiça.

Alto dirigente do Governo detido no Bié

O director jurídico do Governo é acusado de burla num valor de quatro milhões de kwanzas

Carlos Januário foi detido na passada Sexta-feira, 24 de Agosto, pelas autoridades policiais acusado por crimes de burla e fraude contra uma cidadã quando pretendia candidatar-se a uma residência na centralidade “Horizonte”.

Fontes da polícia disseram à VOA que existem fortes indícios de crime cuja quantia cobrada à cidadã ronda à volta de quatro milhões de kwanzas.

Por seu turno, o Procurador Geral da República, José Kolelo, disse que o processo foi remetido à policia, tendo confirmado a sua captura e detenção.

“O processo já foi introduzido em juízo e corre os seus termos legais por crime de burla e defraudação” disse Kolelo para quem o caso já tem tudo para transitar para julgado.

José Kolelo advertiu também que não obstante do caso já ter sido pronunciado, o cidadão continua a gozar do principio da presunção da inocência.

“Todo cidadão segundo a lei antes do julgamento goza do principio da presunção de inocência. Por isso é uma questão de aguardar pelo desfecho do caso em julgado” disse o magistrado do Ministério Público.

Carlos Januário de Almeida foi reconduzido à direcção do Gabinete Jurídico do Governo Provincial do Bié em Abril de 2018, pelo governador Álvaro Boavida Neto. Voanews

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