Acusada de 12 crimes pela sua gestão da Sonangol, Isabel dos Santos diz que a petrolífera estava falida e que a "gestão danosa aconteceu lá atrás", no tempo das administrações de Manuel Vicente.
O economista Carlos Rosado de Carvalho disse hoje que a única vítima das alegadas irregularidades na Sonangol “é o povo angolano” e não Isabel dos Santos, referindo que a falência da petrolífera estatal angolana já vinha dos anteriores gestores.
A consultora PricewaterhouseCoopers (PwC) é acusada pelas autoridades angolanas de ter facilitado a gestão danosa de Isabel dos Santos na Sonangol, tendo recebido em serviços de consultoria 10,5 milhões de dólares durante o seu mandato.
Isabel dos Santos e a sua equipa custaram à Sonangol 13,1 milhões de dólares em salários, entre outubro de 2016 e dezembro de 2017, segundo o despacho de acusação relativo à gestão da empresária na petrolífera angolana.
A empresária angolana Isabel dos Santos é acusada pelo Ministério Público angolano de 12 crimes no processo que envolve a sua gestão na petrolífera estatal angolana, entre 2016 e 2017, segundo o despacho de acusação a que a Lusa teve hoje acesso.