O embaixador espanhol em Angola, Manuel Lejarreta, elogiou a empresa espanhola Indra, responsável pela logística do processo eleitoral angolano e contestada pelo principal partido da oposição, pelo seu desempenho e “eficaz organização”.
Quatro comissários nacionais da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola queixaram-se este sábado de “aproveitamento político” da ata com os resultados provisórios da votação e restrições no centro de apuramento, admitindo não assinar a ata final.
O porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) anunciou esta sexta-feira que o órgão que realiza o processo eleitoral rejeitou uma queixa da UNITA (oposição angolana) sobre a divulgação dos resultados, por não estar de acordo com a legislação.
Juristas ligados a associações cívicas angolanas advertem para a existência de uma janela legal para eventuais processos de impugnação das eleições em Angola, pela enorme quantidade de vícios e irregularidades do processo, como nomes de mortos nos ficheiros, o não cumprimento da lei orgânica sobre as eleições gerais e a não publicação das listas provisórias de eleitores.