O Comité Permanente da Comissão Política da UNITA, maior partido da oposição angolana, criticou o facto de o Presidente da República não se ter pronunciado nas suas intervenções públicas sobre "as execuções sumárias" dos tumultos em julho.
O parlamento angolano condenou hoje os tumultos em finais de julho, defendendo diálogo entre governantes e governados, com a UNITA (oposição) a acusar o Presidente angolano de ser "o culpado" dos protestos.
Gelson Quintas “Man Genas” reiterou hoje em tribunal o envolvimento da Polícia angolana no tráfico de drogas, num julgamento em que é acusado de calúnia e difamação, com a acusação a pedir oito anos de prisão efetiva.
Luanda acordou sob forte dispositivo policial, apesar de as ameaças de protesto não se terem concretizado. O medo não acabou, o nervosismo também não. Ondas de choque dos tumultos atingem MPLA.
A Polícia Nacional de Angola garantiu neste domingo que a situação de segurança pública no país “é estável”, sem o registo, nos últimos dias, de ações que condicionem o normal funcionamento das instituições e a livre circulação de pessoas e bens.
O líder da UNITA, maior partido da oposição angolana, disse hoje que o balanço dos tumultos registados no final de julho "é superior" ao divulgado pelas autoridades, criticando a atuação das forças de defesa e segurança.
Secretário Nacional da Mobilização da JURA, ala jovem da UNITA, foi detido de manhã. Doze horas depois a TPA anunciou o motivo: "terrorismo". Líder do partido Adalberto Costa Júnior protesta: "Isto é muito perigoso".
O processo envolvendo funcionários da Administração Geral Tributária (AGT), vulgo “Caso AGT”, que lesaram o Estado num esquema fraudulento avaliado em 100 mil milhões de kwanzas, está a tramitar no Tribunal Supremo, soube ontem o Jornal de Angola de fonte oficial.
O Executivo angolano disponibilizou uma linha de crédito emergencial de 50 mil milhões de kwanzas (55 milhões de dólares) para financiar as 162 empresas vandalizadas e pilhadas no país, durante os três dias greve dos taxistas, anunciou esta segunda-feira, em Luanda, o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.
O Presidente da República angolano afirmou hoje que "quem quer que seja que tenha orquestrado e conduzido" os tumultos registados esta semana em Angola "saiu derrotado".
O Comandante-Geral da Polícia Nacional angolana, Francisco da Silva, confirmou hoje que a mulher que fugia com o filho durante os tumultos em Luanda foi morta pelas autoridades, alegando que foi necessário garantir a integridade física dos agentes.
Pelo menos 91 estabelecimentos comerciais foram vandalizados em três dias de tumultos em Angola nas províncias de Luanda e Malanje, segundo um relatório preliminar a que a Lusa teve hoje acesso.
As autoridades angolanas começaram a julgar os autores das pilhagens e do vandalismo após três dias caóticos durante a greve dos taxistas, muitos dos quais menores de idade e que serão devolvidos às respetivas famílias.
O balanço provisório das autoridades angolanas aponta para 22 mortos, 197 feridos e 1.214 detenções, nos dois dias de tumultos registados na província de Luanda, durante uma paralisação de taxistas, avançou o Governo angolano.