Sexta, 18 de Julho de 2025
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Quinta, 21 Janeiro 2016 12:14

Autoridades de saúde alertam para doença desconhecida que já matou em Luanda

O Ministério da Saúde (Minsa) apela a população ao reforço das medidas de higiene para fazer face ao síndrome febril ictérico que está a tomar proporções alarmantes nesta altura que se regista o aumento da chuva e de temperatura em todo o país, que se alia ao deficiente saneamento básico.

Num comunicado de imprensa chegado hoje, quinta-feira, à Angop, o Minsa sublinha que desde Dezembro de 2015 tem vindo a registar-se o aumento da ocorrência de casos de doença caracterizada por febre, icterícia (olhos amarelados) e sangramento ou não em qualquer parte do corpo, tendo já resultado em alguns óbitos, na província de Luanda.

Os sintomas mais frequentes da possível enfermidade são caracterizadas por febre repentina, dôr de cabeça forte, vómitos, fraqueza geral, associado ou não com olhos amarelados e sangramento em qualquer parte do corpo, que pode evoluir para estado grave e acabar em óbito.

De acordo com o Minsa, enquanto decorre a investigação epidemiológica e laboratorial para o diagnóstico definitivo do agente causador da enfermidade, a população deverá observar o cumprimento rigoroso de medidas de prevenção tais como: Comunicar imediatamente à Unidade Sanitária (Hospital, Centro ou posto de Saúde) mais próxima de casa todos os casos de familiares ou de amigos doentes com queixas de febre repentina, dores de cabeça, fraqueza geral, vómitos, olhos amarelos, sangramento ou não.

Manter as casa e os quintais sempre limpos, isto é, sem lixo, destruir os pneus e todos objectos que possam acumular água da chuva, criando mosquitos (latas,vasos, baldes, garrafas e outros).

Manter os reservatórios de água (tanques, baldes, bacias e bidões) sempre limpo e tapados, bem como desinfecta-los com lixívia ou bactivec.

Usar sempre mosquiteiros tratados com insecticida ou repelente de insectos como sheltox, dragão ou outros, para evitar todas as situações que favoreçam a picada de mosquitos, e sempre que possível, durante o dia ou a noite, usar roupa que cubra as partes mais expostas do corpo.

ANGOP

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Last modified on Quinta, 21 Janeiro 2016 15:16