Quarta, 26 de Junho de 2024
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Terça, 08 Julho 2014 05:19

Professores na Huíla mantêm greve por tempo indeterminado

Instituto Superior Politécnico da Huíla Lubango Instituto Superior Politécnico da Huíla Lubango

Reunidos em assembleia, os docentes entenderam que após as negociações com o Executivo de João MarcelinoTchipingui nenhuma reclamação do caderno reivindicativo foi atendida até ao momento.

Volvidos 33 dias do início da paralisação, os professores começaram a receber ameaças de descontos pelas faltas na escola.

O secretário do Sinprof no Lubango, Osvaldo Congo, face às ameaças, deixou algumas interrogações: “O Governo, o patrão, enquanto durar a greve ele vai aplicar as suas faltas. O próprio ministro reconhece que a greve é legal, diz que estamos a dever. Mas você está a me dever, vai me descontar mais? Quer dizer que você quer aumentar mais a dívida?”

Para o professor António Vilar os docentes exigem a actualização da carreira e não a promoção como se fossem produtos mercantis como o Governo promete fazer e faz uma analogia com o tempo colonial.

“Quando a gente passa pelas montras estamos a ver promoção, promoção, promoção. Qual é a montra em que o professor está? Desde a era colonial todos os professores foram actualizados. Na Ásia, na América e inclusive em África onde estão escravos deles. Também fomos sempre actualizados”., disse Vilar

O secretário provincial do Sinprof apelou os professores ao sacrifício e lucidez sobre as motivações da greve. João Francisco afirmou ter chegado o tempo do professor valorizar a sua profissão.

A determinação em manter a greve encerrou a assembleia que juntou 3.500 professores, a entoar o hino nacional.

Voa

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