Joaquim Oli Jabila, ao falar segunda-feira naquela cidade do norte de Angola com agentes aeroportuários, membros dos órgãos de defesa e ordem interna e autoridades tradicionais locais, disse que as “razões de segurança” prendem-se com o facto de animais domésticos terem tomado conta da pista, depois da rede de vedação ter sido destruída por desconhecidos.
Aquele responsável disse também que a medida a ser imposta pelo Instituto Nacional da Aviação Civil (Inavic) poderá ser extensiva ao aeroporto “Maria Mambu Café”, da cidade de Cabinda pelas mesmas razões, que incluem ainda a acumulação de lixo nos perímetros das pistas dos referidos aeroportos.
Três incidentes, sem registo de vítimas humanas, ocorreram já na pista deste aeroporto, que tem um comprimento de 2100 metros e uma largura de 45 metros.
O primeiro incidente foi um despiste de um avião ligeiro do tipo Piper PA-31 Navajo da empresa privada Mavewa, em Julho de 2016, o segundo envolveu um Boeing 737-700 das Linhas Aéreas de Angola (TAAG), em Abril de 2017 e o terceiro incidente caracterizou-se pelo embate de uma avião do tipo Beechcraft 1900 da companhia Sonair contra um animal doméstico no momento de aterragem, em Setembro de 2018. (Macauhub)