O empresário foi eleito pelos membros do comité provincial do MPLA em Luanda, durante a Assembleia Constituinte do referido comité, orientada pelo primeiro secretário provincial do partido, Bento Bento.
Além de Paixão Júnior, foi eleita a gestora Welwitschia dos Santos como segunda secretária daquele comité, bem como os membros de direcção, organização, coordenação empresarial, jovens e mulheres empresárias.
Este é o 17º comité de especialidade do MPLA, órgãos consultivos que agrupam os militantes do partido com formação especializada em áreas temáticas importantes da vida política, económica, social, cultural, técnica e científica.
Segundo o primeiro secretário eleito, ao fazer existir este Comité de Especialidade, procura-se prestar auxílio directo ao empresariado nacional, bem como aos departamentos ministeriais do Executivo, sobretudo em matéria da concretização dos objectivos emanados no Plano Nacional de Desenvolvimento 2013/2017.
Explicou que o comité tem também por objectivo a intervenção nas vestes de veículo ao serviço do partido, bem como incentivar a participação da sociedade civil, através de associações sociais e profissionais, grupos, organizações, empresas públicas, privadas e cooperativas, na reconstrução económica do país.
Assegurou que o Executivo angolano pode contar com o tributo pontual dos empresários e dos empreendedores, na medida em que os membros que fazem parte da instituição dispõem de alguma experiência em termos de gestão empresarial.
Já a segunda secretária do comité, Welwitschia dos Santos, frisou que constitui objectivo a adopção de políticas consistentes na caracterização do desenvolvimento equilibrado de todas as regiões do país, desenvolvendo uma economia agrícola mecanizada como base e a indústria como factor decisivo de produção para o mercado.
Disse que os objectivos principais do MPLA, com realce para os de maior incidência socioeconómica como o combate à fome e à pobreza, a geração massiva de emprego e a melhoria das condições de vida das populações estão no centro da agenda de preocupações deste comité de especialidade.
Sublinhou, por outro lado, que o modelo de desenvolvimento sustentável deve permitir o estabelecimento de uma economia forte, diversificada, estável e com os principais centros de decisão nas mãos nacionais, com a promoção e fortalecimento do empresariado nacional e a emergência de grupos económicos competitivos.
ANGOP
