É a primeira vez que a composição de um cometa será analisada no próprio núcleo do cometa, até agora as análises foram todas indiretas, seja pela análise da coma, seja pelo lançamento da sonda de impacto Deep Impact (que atingiu o cometa Tempel 1) e análise do material levantado no impacto.
Logo depois do impacto do Philae no núcleo do cometa, na área de pouso conhecida como Agilkia, novo nome para o “local J”, dois arpões foram lançados para ancorar o Philae, já que a gravidade do cometa é muito baixa. Além dos arpões, cada um dos pés tem uma broca com a finalidade de ajudar a fixar a sonda ao cometa.
Já descobrimos que o cometa, além de ter dunas como aqui na Terra, é intensamente fedorento. Mas nos próximos meses, o Philae vai conduzir exames da composição elemental, isotópica, molecular e mineralógica. Além disso, o Philae pretende estudar o comportamento do cometa à medida que se aproxima do periélio, o ponto mais próximo ao Sol da órbita do cometa. As informações serão repassadas à espaçonave Rosetta, que continuará acompanhando o cometa, e vai repassar a comunicação do Philae para a Terra.
A missão da espaçonave Rosetta e da sonda Philae vão perdurar até dezembro de 2015, quando o cometa já estará a caminho do espaço profundo novamente.
Esa, 2