O general angolano 'Kopelipa', antigo chefe da Casa de Segurança de José Eduardo dos Santos, negou hoje atos ilícitos praticados através daquele órgão, instando a justiça a investigar “de onde saiu o dinheiro de Lussati”, atualmente em julgamento.
O coronel angolano Manuel Correia, coarguido do 'caso Lussati', disse hoje em tribunal que entregava mensalmente malas de dinheiro nas residências do general Eusébio de Brito, o que este negou.
O ex-secretário geral da Casa de Segurança do Presidente angolano disse hoje, em tribunal, que os milhões de kwanzas, euros e dólares detidos em posse do major Pedro Lussati “não pertencem ao Estado” e ao órgão de segurança.
O julgamento do caso Lussati voltou hoje a ser suspenso por falta de comparência das nove testemunhas que iriam ser ouvidas, incluindo oficiais generais afetos à Casa Militar do Presidente da República, disse à Lusa uma fonte da defesa.
O advogado Romeu Catema que defende dois dos réus no chamado “caso Lussaty” disse hoje haver uma “zona cinzenta” de politização do julgamento em que foram até agora revelados desvios de avultadas quantias de dinheiro para beneficiar o partido no poder, o MPLA.