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Domingo, 10 Mai 2015 19:00

O silencio dos inocentes

O maestro da corrupção José Eduardo dos Santos, transformou-se implicitamente no presidente vitalício de uma republica encharcada de sangue. O país atravessa momentos terríficos, onde a mentira se torna cada vez mais a arma imponente dos responsáveis do regime que com discursos pomposos defendem ciosamente o descalabro em que o país mergulha sem parar.

É inquestionável o medo e o sofrimento impagável, que silencia o povo angolano.

Em Angola existe uma espécie de governarão empírica, onde os dirigentes preocupam-se apenas com o seu bem estar e de seus familiares, e ao invés de governar para todos, passam a vida a emitir desmentidos fragmentados para fugir da responsabilidade que os assiste pelos horrores protagonizados pela policia parasitária do regime criada a preceito para proteger edificação do indefensável regime militarista, que poderá ruir definitivamente a qualquer momento, para gáudio do povo sofrido de Angola.

Não é concebível e muito menos aceitável que um só partido, o MPLA no poder há (40) quarenta anos ininterruptos, continue a assassinar massivamente o povo que supostamente deveria defendê-lo acarinhá-lo e porque não amá-lo!

É reconhecida a terrifica desfaçatez como o ditador JES trata os filhos dessa Angola portentosa mal amada, Torna-se suicidaria a insistência de manter no poder o timoneiro do regime despótico implantado intransigentemente a exactos longos 40 anos em terras angolanas! É visível a inexistente prosperidade do povo autóctone angolano de origem africana, a tristeza acompanha o semblante dessa parcela do povo, que tem sido violentamente maltratado e indefectivelmente violentado e  assassinado pelo algoz que jurara um dia defende-lo.

É marcante o sofrimento desolador do povo aterrorizado pelo morticínio dos populares desarmados no Monte Sumi.

Por outro lado é inquestionável o sentimento cindível de amargura e de dor silenciada dos filhos inocentes de Angola e dos seus familiares assassinados barbaramente na Cáala a mando do ditador angolano. Sabe-se que essa mordaz aventura disfuncional sem igual patrocinada pela casa de segurança militarizada do presidente em sentenciar a morte por o assassinato das gentes simples do Monte Sumiu e a posterior executada com extrema mestria e absoluta insensibilidade pelo paladino do Huambo, o bandido Kundi pahaima.

Até quando a sociedade civil angolana vai continuar silenciosa assistindo de camarote as constantes barbáries praticadas pelo regime a mando do Presidente da Republica?

 Até quando as forças armadas nacionalistas e republicanas vão protelar a continua permissão dos constantes assassinatos de cidadãos inocente? Qual será o testemunho a deixar para as gerações futuras, ou seja, qual é direcção que o país segue e, sobretudo qual será a penitencia a pagar por toda sociedade civil e castrense no futuro pela anuência dada para á pratica dos horrendos horrores perniciosos praticados pelo regime? O país oposicionista sabe que temos uma condução desastrosa por parte de José Eduardo dos Santos, a oposição civil angolana sabe igualmente que Dos Santos tem levado o país para uma inevitável derrocada vertiginosa sem volta e segue a passos largos para o inevitável abismo; será que essa situação promiscua não abala de maneira nenhuma o emocional da oposição política, nem a da sociedade civil e a da sociedade castrense em particular? Até quando essa ridícula insanidade mental desestruturada do regime vai continuar isenta de criticas fortes da parte de toda sociedade angolana?

Será que o sol em angola nasceu apenas para a família de dos Santos, Kopelipa e pares?

 Até quando assistiremos impavidamente o sofrimento dos inocentes silenciados pelas armas mortíferas da policia do regime e da guarda presidencial que na verdade é um exercito particular que fiscaliza as forças armadas angolanas FAA sem qualquer oposição! Até quando a oposição vai entender satisfatoriamente que a luta tem que ser travada nas ruas de todo país? Ou será que não foi percebido o recado do regime, que demonstrou com todas as letras que quem tentar ser livre do cabresto morrerá assassinado? Ora camaradas, se temos que cair assassinados, que o seja, mas que morramos lutando de pé.

Raul Diniz

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