Numa breve intervenção dirigida aos novos governadores de Luanda, Huambo e Uíge, secretários de Estado e um vice-governador, a quem conferiu posse, o Titular do Poder Executivo disse ser preciso ter capacidade para não deixar de atender outras acções importantes da governação.
Esta, na óptica de João Lourenço, deve ser a lógica a seguir, enquanto durar a ameaça da Covid-19, “que ninguém sabe por quanto tempo mais vamos ter de conviver com ela”.
Aos recém-empossados, o Presidente insistiu que é preciso aliar a capacidade de combater a Covid-19 à de se continuar a prestar atenção à economia do país e das províncias, das empresas, do emprego e à situação social das famílias. No discurso de circunstância, de perto de quatro minutos, o Presidente João Lourenço prometeu, para o futuro, nomear mais mulheres nos governos provinciais, mas avisou que tal fica dependente da qualidade do trabalho que as governadoras em funções apresentarem.
O Presidente da República enalteceu o facto de o número de governadoras estar a aumentar, cada vez mais. “Começámos com uma. Hoje, estamos com quatro e não vamos ficar por aqui. Se vocês trabalharem bem, isso vai encorajar-nos a nomear outras mulheres”, prometeu João Lourenço, acreditando que “é o que vai acontecer”.
De modo enfático, o Presidente fez votos de sucesso aos três governadores e secretários de Estado na missão que, a partir de ontem, passam a desempenhar. O Chefe de Estado deu posse aos governadores do Huambo, Lotti Nolika, de Luanda, Joana Lina, e do Uíge, Sérgio Luther Rescova, além dos secretários de Estado para o Planeamento, Milton dos Santos Reis, e para a Família e Promoção da Mulher, Elsa Maria Barber Dias dos Santos do Espírito Santo. O Presidente João Lourenço conferiu, ainda, posse ao vice-governador da província de Cabinda para o Sector Político e Social, Miguel dos Santos Oliveira.