A fraude eleitoral, longe de constituir um acto isolado, faz parte de um processo dinâmico ancorado na gigantesca fraude que é o Regime do País. De acordo com a nova Ciência Política, o Regime angolano é uma autocracia competitiva, onde se realizam eleições, regularmente, com a participação de outros actores políticos, exteriores ao partido-monopólio.