O presidente da Rússia, Vladimir Putin, classificou a rebelião de membros do Grupo Wagner como "facada nas costas" e prometeu punir quem trair as Forças Armadas. Putin fez um pronunciamento à nação neste sábado (24).
Os serviços secretos russos abriram hoje uma investigação ao líder do grupo paramilitar Wagner, após Yevgeny Prigozhin ter apelado a uma revolta contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.
O líder do grupo paramilitar Wagner convocou hoje uma revolta contra o alto comando militar da Rússia, garantindo que tem 25.000 soldados e convocando os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".
O chefe da diplomacia da Rússia afirmou que os paramilitares da Wagner, classificados pelos países ocidentais como mercenários, foram para África "a pedido dos governos africanos para ajudar a normalizar a situação na região face à ameaça terrorista".
O soldado voluntário brasileiro André Hack Bahi, que lutava ao lado das forças da Ucrânia desde o final de fevereiro, morreu vítima de ataques russos, disseram outros três combatentes em mídias sociais.