O acidente envolveu um barco de pesca, que se juntou à procissão marítima da paróquia Nossa Senhora do Cabo, padroeira dos marinheiros, na ilha de Luanda.
Os corpos recuperados hoje são de duas mulheres, disse o comissário bombeiro Hermenio Cazucuto em declarações à Radio Nacional de Angola, mantendo-se a busca por desaparecidos.
Segundo o porta-voz dos Serviços e Proteção Civil e Bombeiros, Wilson Baptista, a embarcação que naufragou, na zona do Ponto Final, não fazia parte das que foram selecionadas para a atividade religiosa e transportava passageiros em excesso.
O acidente ocorreu na zona da contracosta, numa zona de muitas ondas, tendo a embarcação sido arrastada para a zona da baía, a escassas milhas da costa de Luanda.
O ministro do Interior, Manuel Homem, salientou, no local, que atividades desta natureza devem ser realizadas em coordenação com os órgãos que compõem o sistema de segurança nacional.
O Presidente angolano, João Lourenço, lamentou o sucedido, através da sua página no Facebook e sublinhou que as autoridades "estão e continuarão envolvidas, com o máximo empenho, nos trabalhos de resgate e alívio dos danos resultantes deste incidente no mar".
Numa nota de condolências, o estadista escreveu que “tendo tomado conhecimento do naufrágio de uma embarcação de passageiros que aconteceu a escassas milhas da costa de Luanda, com vítimas mortais e vários feridos, exprimo sentidas condolências aos familiares directamente afectados por este trágico acidente”.
Tranquilizou que as autoridades estão e continuarão envolvidas, com o máximo empenho, nos trabalhos de resgate e alívio dos danos resultantes deste incidente no mar, ao mesmo tempo que os serviços competentes se encarregam de determinar as causas do naufrágio para evitar tragédias similares no futuro.