Pelo menos 350 mil pessoas vivem com o VIH/SIDA em Angola, que regista uma média anual de 28 mil novas infeções e 13 mil mortes associadas à doença, revelou ontem a principal organização não-governamental angolana de luta contra esta doença.

Angola está entre os países mais afetados pelos cortes norte-americanos no combate global ao HIV/SIDA, que resultaram num aumento de incertezas e riscos relacionados à disponibilidade e gestão de produtos para esse fim, segundo uma análise da ONU.

À hora da revisão da Lei 08/04: A convivência com o VIH/SIDA dura há mais de 30 anos, a legislação e as instituições sobre a mesma, em Angola, registam a aprovação do Decreto 43/03 regulamento sobre o VIH/SIDA, Emprego e Formação Profissional, em 2003, e da Lei 8/04 sobre o VIH/SIDA, em 2004, num momento de algumas incertezas médicas e científicas sobre a epidemia  influenciou, em certa medida, a estrutura do quadro legal em curso.

Uma menor de nove anos segue o programa de tratamento de VIH-SIDA após ter sido contaminado pela babá por via de amamentação cruzada nos primeiros meses de vida, na província do Moxico, soube, esta terça-feira, a ANGOP.

Uma organização não-governamental angolana criticou hoje a "falta de liderança política" na resposta ao VIH/Sida no país, que conta com 350.000 pessoas vivendo com a doença, receando o alastrar da situação se "não forem tomadas medidas".