A decisão de substituir a russa Alrosa como parceira nas minas de diamantes de Angola foi mal compreendida no início, mas era necessária para proteger os interesses de todas as partes, afirmou hoje o ministro dos Recursos Minerais.

Angola está a acompanhar a reestruturação na De Beers, incluindo a venda da participação da Anglo American, e mantém contactos com os parceiros para garantir que a empresa “não fique em mãos daqueles que não têm interesse no diamante natural”.

O Governo angolano instou hoje os países africanos produtores de diamantes a avançarem para uma estratégia partilhada, "alicerçada na união e na aspiração coletiva", para salvaguardar o futuro da indústria dos diamantes naturais africanos, face aos diamantes sintéticos.

Uma subsidiária do fundo soberano de Omã,sultanato que faz fronteira com os Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Iémen, substituiu a empresa russa Alrosa, alvo de sanções, como acionista da empresa estatal angolana de mineração de diamantes Catoca, de acordo com a estrutura acionista no site da Catoca.

O Grupo De Beers descobriu, recentemente, em Angola seis potenciais zonas de exploração de diamantes, no quadro de estudos aéreos que realiza este ano no nordeste do país.