Ao anunciar o lançamento do livro, cuja primeira apresentação pública está prevista para 9 de Junho próximo, em Portugal, e a segundo a 28 de Agosto, em Luanda — precisamente na data de aniversário do ex-Presidente José Eduardo dos Santos — o académico, que é responsável pela redacção e organização da obra, fê-lo deixando um sumário de questões às quais o livro responde, como:
“E se JES se dirigisse à Nação o que diria? Se desse um testemunho sem subterfúgios e sem voltas que impacto teria em Angola? Se depois da morte física o seu Espírito (Espírito Eduardo) revelasse todos os segredos guardados desde 1975? Se ele revelasse o real motivo da Guerra pós 75? Se revelasse os motivos do 27 de Maio?”
Mas, o questionamento segue: “Se falasse das eleições de 1992? Da corrupção das famílias, das instituições que ajudou a (não) construir? Se falasse dos erros da sua governação, dos ‘lobos’ que criou e ajudou a engordar? Dos partidos que desestabilizou e dos políticos (da oposição) que recebiam mesadas chorudas? Dos líderes religiosos que tinham ‘pacto’ com o ele e o seu sistema? Da maior decepção que teve depois de deixar a Presidência?”, continuou, concluindo:
“Pois então, tudo isto está dito e nada mais será segredo! tudo ficou dito nas ‘Confissões de Um Estadista’”.
A psicografia, descreve o Isto é Notícia é um conceito basilar da doutrina espírita que se fundamenta na capacidade atribuída a certos ‘médiuns’ de escrever mensagens ditadas por espíritos. Ou seja, atribui-se estas mensagens a seres que, estando no plano espiritual, conseguem entrar em contacto com alguém (‘médium’) do plano carnal.
Por sua vez, a mediunidade é a prática de supostamente mediar a comunicação entre os espíritos dos mortos e pessoas vivas, sendo que os praticantes desta ‘doutrina’ são conhecidos como ‘médiuns’.
Em outros termos, a psicografia é “a escrita feita por médiuns ditada por espíritos desencarnados”. A classificada é atribuída ao teórico da doutrina espírita, o francês Allan Kardec (1804-1869), como um tipo de manifestação inteligente.
