Sábado, 20 de Abril de 2024
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A dívida pública externa angolana ascendeu aos 66,4 mil milhões USD, divididos entre 47,1 mil milhões de dívida governamental e de 3,1 mil milhões de dívida da Sonangol e da TAAG a credores externos e 16,3 mil milhões a credores internos, de acordo com cálculos do Expansão com base no relatório de execução trimestral do Orçamento Geral do Estado do IV Trimestre de 2023, publicado no site do ministério das Finanças.

O país está a financiar-se com o objetivo único de pagar a dívida pública e precisa do petróleo a 65 dólares para equilibrar as contas públicas. Esta fragilidade, somada à falta de dinamização da economia, conduz Angola para um labirinto.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um crescimento de 2,6% e 3,1% neste e no próximo ano em Angola, abaixo dos 3,8% e 4% estimados para a região da África subsaariana.

A nova pauta aduaneira angolana vai encarecer os preços e favorece os monopólios, defendeu o economista angolano Heitor Carvalho, sugerindo que este instrumento não deve ser visto como uma fonte de arrecadação de receitas.

Há anos que o BNA cataloga como Investimento Directo Estrangeiro no sector petrolífero o capital que as petrolíferas injectam nas suas operações, bem como o pagamento de impostos. Na verdade, têm sido poucos os reais investimentos no sector, o que potenciou o declínio da produção.

A desvalorização da moeda nacional (Kwanza) poderá reduzir de 40%, registado em 2023, para 3% ao longo deste ano, facto que vai implicar ter uma taxa de câmbio estável e, consequentemente, registar-se uma valorização significativa do dinheiro angolano, face ao dólar norte-americano e o euro.

A agência de notação financeira Standard & Poor's disse hoje que Angola está a negociar com três bancos externos financiamento, de 1,5 mil milhões de dólares, para ajudar a pagar a dívida pública.

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