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Domingo, 16 Setembro 2018 08:05

Mausoléu “não é um sítio para farras nem de álcool”

Para a viúva de Agostinho Neto, Eugénia Neto, é fundamental tornar realidade o desejo de preservar os valores da pátria, avançar para o mundo e respeitar.

Relativamente às músicas a tocar no Memorial, sugere que sejam sacra e se for angolana, entende que tenha de ser suave. “As pessoas não se compenetram que ali é um cemitério. Não é um sítio para farras nem de álcool”.

Na óptica de Eugénia Neto, Se não se respeita o valor simbólico de Agostinho Neto, não vale à pena ter o mausoléu.

Segundo a viúva do primeiro presidente de Angola, a mensagem que fica é que é preciso levar as crianças ao mausoléu.

"Kaxikane, onde nasceu António Agostinho Neto, é uma terra abandonada"

Maria Eugénia Neto, lamenta que a terra onde nasceu o falecido marido, localidade de Kaxikane, município de Icolo e Bengo, esteja votada ao abandono.

"Kaxikane, onde nasceu António Agostinho Neto, é uma terra abandonada", afirmou a viúva, à margem da cerimónia de homenagem ao antigo Presidente da República de Angola, efectuada pela direcção de Estado-Maior do Exército.

Maria Eugénia Neto descreveu com saudade alguns momentos vividos com o seu marido, que, sublinhou, "fez sacrifícios pela pátria e, com os seus guerrilheiros, tornou possível a Independência de Angola".

O historiador António Bondo Vemba defendeu a construção de um memorial na localidade, de forma a dA viúva do primeiro Presidente de Angola, Maria Eugénia Neto, lamenta que a terra onde nasceu o falecido marido, localidade de Kaxikane, município de Icolo e Bengo, esteja votada ao abandono.

"Kaxikane, onde nasceu António Agostinho Neto, é uma terra abandonada", afirmou a viúva, à margem da cerimónia de homenagem ao antigo Presidente da República de Angola, efectuada pela direcção de Estado-Maior do Exército.

Maria Eugénia Neto descreveu com saudade alguns momentos vividos com o seu marido, que, sublinhou, "fez sacrifícios pela pátria e, com os seus guerrilheiros, tornou possível a Independência de Angola".

O historiador António Bondo Vemba defendeu a construção de um memorial na localidade, de forma a dignificar o primeiro Presidente de Angola e as comunidades locais.

"É urgente a construção de um memorial na localidade de Kaxikane em homenagem ao primeiro Presidente de Angola", frisou, lamentando que Neto seja "apenas lembrado quando se aproxima a sua data".

"É uma homenagem merecida ao Fundador da Nação, ao primeiro Presidente de Angola, que fez com que nos tornássemos livres e a viver a vida que temos hoje", referiu. ANGOP|NJ

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