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Sexta, 23 Dezembro 2016 10:02

Tentáculos de JES manterá ostensivamente João Lourenço longe do poder real

José Eduardo dos Santos continua adormecido a tempo demais na zona obscura da sua debilitada psiquê humana. Ao todo somam 37 longos torturantes anos inviáveis, que acrescidos aos intolerantes 40 ininterruptos anos de poder totalitário do MPLA, percebe-se o quanto esses anos de governação nociva transformaram a vida dos angolanos numa infernal tortura incandescente.

Por Raúl Diniz

JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS É UM POLVO COM TENTÁCULOS PODEROSOS, FORTES E LONGOS. ELE NÃO SE COIBIRÁ EM USA-LOS SE NECESSÁRIO FOR, PARA OFUSCAR A IMAGEM JOÃO LOURENÇO PARA ENFRAQUECÊ-LO, SOBRETUDO PARA MANTÊ-LO LONGE DA MAQUINA PARTIDÁRIA E DO PODER EFETIVO.

A quem caberá a responsabilidade da derrota eleitoral ou a responsabilidade da fraude enunciada?

A atual situação é outra, porque João Lourenço poderá não ser eleito, e então a quem se assacará a responsabilidade da derrota, ou então caso se efetive a fraude, a responsabilidade da mesma recairá sobre os ombros inocentes de João Lourenço?

Alguém imagina o João Lourenço presidente da republica com o MPLA nas mãos de JES? Essa possibilidade contradiz benesse generosa generosa dada a José Eduardo aquando do seu empossamento como presidente da República e do MPLA.

É um paradoxo entregar ao João Lourenço a presidência da república sem que ele tenha na mão a maquina partidária que sustenta o governo.  Fazer isso com o próximo presidente da república é o mesmo que entregar-lhe um montão de coisa nenhuma. Se o MPLA quer passar o testemunho de uma nova liderança nascente, então que o faça com seriedade.

 Pior que tudo é ter no seu pé um ambicioso serviçal de JES, Bornito de Sousa. Apesar de ambos serem provenientes do mesmo setor militar de comissários políticos das FAPLA, os dois têm perfis e objetivos completamente diferenciados.

José Eduardo dos Santos é um determinado agiota politico viciado pelo poder. Quero dizer que ele é uma pessoa de astral e calibre baixo, e de todo asqueroso e sem escrúpulos, ele e toda família são dotados de uma desconcertante índole gananciosa.

O pior inimigo da democracia é a total ausência das liberdades democráticas, como as de ir e vir, de expressão e de manifestações públicas.

Essa realidade é de facto a coluna vertical de qualquer democracia, na verdade é o vetor que mantem o essencial equilibrado aceitável nas relações entre governantes eleitos, e os eleitores governados. A inexistência desses vetores relega o regime a situação execrável de um estado ditatorial uniforme

Se Angola vier a ter outro presidente que não seja JES, então a que se fazer justiça a João Lourenço, e passar o partido para as suas mãos.

Como militante de longa data do “M”, apelo para que se entregue o partido nas mãos do candidato ao cargo de presidente da republica.

Também deverá ser João Lourenço como cabeça de lista escolher o seu coadjuvante ao cargo coadjuvante de vice-presidente da republica. Assim foi um direito do ditador, agora não pode o partido agi de forma diferente com o João Lourenço. Por outro lado não é viável e funcional para João Lourenço ter como vice-presidente Bornito de Sousa! É claro que não, Bornito de Sousa não é e jamais seria uma escolha de João Lourenço, trata-se de uma escolha impositiva de JES.

 Para falar verdade, a curto médio e longo prazo o Bornito de Sousa será um verdadeiro multiplicador de instabilidade para o provável candidato a presidência na republica, caso o MPLA venha a ganhar fraudulentamente as eleições em 2017. Duas avaliações desagradáveis se desenham no horizonte politico nacional, e são passiveis de trazer plausíveis preocupações dignas de desconfortante confiança.

Faz-se necessário e urgente avaliar temporalmente o efeito causa dessa tragicomédia assombrosa, que é a indicação de Bornito de Sousa ser imposto a João Lourenço como candidato a vice-presidência da república. Em abono da verdade não faz sentido nenhum a existência dele na chapa de João Lourenço á quem, aliás, se deve o beneficio da dúvida.

Não será verdadeira a afirmação que se faz sobre a candidatura de João Lourenço, quando questionada por o mesmo não ter o partido em suas nas mãos?

Sabe-se que as escolhas dos candidatos não foram escolhas espontâneas do MPLA, e sim escolhas da lavra pessoal de José Eduardo dos Santos.

Aliás, qualquer que seja a decisão da escolha, ela partirá sempre do dono de Angola e presidente vitalício do MPLA. Certamente ninguém se surpreenderia se em dado momento do nada o dono do MPLA, decida rasteirar os candidatos por si indicados, retirar sem apelo nem agravo o hipotético apoio aos seus cabritinhos.

Ao contrario do que dizem os dirigentes do MPLA, a militância não deseja continuar como saco de pancada do tirano. Não é mais aceitável que o MPLA se mantenha fielmente acorrentando aos pés de JES. O MPLA não pode continuar atrelado à burrice de JES. A continuar como tudo está, vamos assistir o partido a perder continuamente espaço no xadrez politico nacional.

Fingir desconhecer o suplicio do povo é no mínimo desconfortante, sobretudo quando os membros do MPLA não são dados nem achados nas escolhas dos seus candidatos a membros da cúpula. A forma como são feitas as escolha dos candidatos tem um elevado nível de desconfortável promiscuidade por inexistir existe cautela, decência, e muito menos realismo nas escolhas dos candidatos.

Sabe-se que JES nunca cumpre o que promete, mesmo que o prometido tenha sido feito voluntariamente.

 Vistas as coisas por outro ângulo, percebe-se que o MPLA está sem rei e sem roque, como sói dizer-se perdeu o chão. Na verdade o partido está com muito medo de ser relegada para oposição. O MPLA tem que demarcar-se rapidamente de JES se quiser desviar-se da hecatombe que se aproxima a toda velocidade sob as hostes do partido. É tudo que o partido dos camaradas precisa fazer para escapar mais facilmente das extravagantes insolências de comando do seu autoritário presidente vitalício.

 

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