JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS É UM POLVO COM TENTÁCULOS PODEROSOS, FORTES E LONGOS. ELE NÃO SE COIBIRÁ EM USA-LOS SE NECESSÁRIO FOR, PARA OFUSCAR A IMAGEM JOÃO LOURENÇO PARA ENFRAQUECÊ-LO, SOBRETUDO PARA MANTÊ-LO LONGE DA MAQUINA PARTIDÁRIA E DO PODER EFETIVO.
A quem caberá a responsabilidade da derrota eleitoral ou a responsabilidade da fraude enunciada?
A atual situação é outra, porque João Lourenço poderá não ser eleito, e então a quem se assacará a responsabilidade da derrota, ou então caso se efetive a fraude, a responsabilidade da mesma recairá sobre os ombros inocentes de João Lourenço?
Alguém imagina o João Lourenço presidente da republica com o MPLA nas mãos de JES? Essa possibilidade contradiz benesse generosa generosa dada a José Eduardo aquando do seu empossamento como presidente da República e do MPLA.
É um paradoxo entregar ao João Lourenço a presidência da república sem que ele tenha na mão a maquina partidária que sustenta o governo. Fazer isso com o próximo presidente da república é o mesmo que entregar-lhe um montão de coisa nenhuma. Se o MPLA quer passar o testemunho de uma nova liderança nascente, então que o faça com seriedade.
Pior que tudo é ter no seu pé um ambicioso serviçal de JES, Bornito de Sousa. Apesar de ambos serem provenientes do mesmo setor militar de comissários políticos das FAPLA, os dois têm perfis e objetivos completamente diferenciados.
José Eduardo dos Santos é um determinado agiota politico viciado pelo poder. Quero dizer que ele é uma pessoa de astral e calibre baixo, e de todo asqueroso e sem escrúpulos, ele e toda família são dotados de uma desconcertante índole gananciosa.
O pior inimigo da democracia é a total ausência das liberdades democráticas, como as de ir e vir, de expressão e de manifestações públicas.
Essa realidade é de facto a coluna vertical de qualquer democracia, na verdade é o vetor que mantem o essencial equilibrado aceitável nas relações entre governantes eleitos, e os eleitores governados. A inexistência desses vetores relega o regime a situação execrável de um estado ditatorial uniforme
Se Angola vier a ter outro presidente que não seja JES, então a que se fazer justiça a João Lourenço, e passar o partido para as suas mãos.
Como militante de longa data do “M”, apelo para que se entregue o partido nas mãos do candidato ao cargo de presidente da republica.
Também deverá ser João Lourenço como cabeça de lista escolher o seu coadjuvante ao cargo coadjuvante de vice-presidente da republica. Assim foi um direito do ditador, agora não pode o partido agi de forma diferente com o João Lourenço. Por outro lado não é viável e funcional para João Lourenço ter como vice-presidente Bornito de Sousa! É claro que não, Bornito de Sousa não é e jamais seria uma escolha de João Lourenço, trata-se de uma escolha impositiva de JES.
Para falar verdade, a curto médio e longo prazo o Bornito de Sousa será um verdadeiro multiplicador de instabilidade para o provável candidato a presidência na republica, caso o MPLA venha a ganhar fraudulentamente as eleições em 2017. Duas avaliações desagradáveis se desenham no horizonte politico nacional, e são passiveis de trazer plausíveis preocupações dignas de desconfortante confiança.
Faz-se necessário e urgente avaliar temporalmente o efeito causa dessa tragicomédia assombrosa, que é a indicação de Bornito de Sousa ser imposto a João Lourenço como candidato a vice-presidência da república. Em abono da verdade não faz sentido nenhum a existência dele na chapa de João Lourenço á quem, aliás, se deve o beneficio da dúvida.
Não será verdadeira a afirmação que se faz sobre a candidatura de João Lourenço, quando questionada por o mesmo não ter o partido em suas nas mãos?
Sabe-se que as escolhas dos candidatos não foram escolhas espontâneas do MPLA, e sim escolhas da lavra pessoal de José Eduardo dos Santos.
Aliás, qualquer que seja a decisão da escolha, ela partirá sempre do dono de Angola e presidente vitalício do MPLA. Certamente ninguém se surpreenderia se em dado momento do nada o dono do MPLA, decida rasteirar os candidatos por si indicados, retirar sem apelo nem agravo o hipotético apoio aos seus cabritinhos.
Ao contrario do que dizem os dirigentes do MPLA, a militância não deseja continuar como saco de pancada do tirano. Não é mais aceitável que o MPLA se mantenha fielmente acorrentando aos pés de JES. O MPLA não pode continuar atrelado à burrice de JES. A continuar como tudo está, vamos assistir o partido a perder continuamente espaço no xadrez politico nacional.
Fingir desconhecer o suplicio do povo é no mínimo desconfortante, sobretudo quando os membros do MPLA não são dados nem achados nas escolhas dos seus candidatos a membros da cúpula. A forma como são feitas as escolha dos candidatos tem um elevado nível de desconfortável promiscuidade por inexistir existe cautela, decência, e muito menos realismo nas escolhas dos candidatos.
Sabe-se que JES nunca cumpre o que promete, mesmo que o prometido tenha sido feito voluntariamente.
Vistas as coisas por outro ângulo, percebe-se que o MPLA está sem rei e sem roque, como sói dizer-se perdeu o chão. Na verdade o partido está com muito medo de ser relegada para oposição. O MPLA tem que demarcar-se rapidamente de JES se quiser desviar-se da hecatombe que se aproxima a toda velocidade sob as hostes do partido. É tudo que o partido dos camaradas precisa fazer para escapar mais facilmente das extravagantes insolências de comando do seu autoritário presidente vitalício.