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Sábado, 29 Dezembro 2018 14:56

Nome para o Aeroporto de Cabinda e a Homenagem ao Gen. Evaristo Domingos “Kimba”

Perante tamanha injustiça   de indicação   e aprovação do nome, Aeroporto de Cabinda Maria Mambo Café, cometida pelo meu anterior Executivo e que o actual também meu Executivo, deste meu País, Angola, já deu fortes indicações de assumir e dar continuidade, portanto, está a fazer   sua essa decisão do anterior Executivo sobre o assunto em foco, em face dos pronunciamentos que   vem fazendo relativamente ao mesmo.

Por José Sumbo

Eu, José Sumbo, licenciado em economia, Oficial General das FAA na reforma, refractário do então exército colonial e fascista Português, ex-combatente guerrilheiro do MPLA e das ex-FAPLA com funções de chefia e direcção na então Segunda Região Político-Militar do MPLA, desde CIR (Centro de Instrução Revolucionária), base Kalunga, na Região de Nhary-Dolisie-Congo Brazaville; Antigo Combatente e Veterano da Pátria, ex-Comissário Provincial Adjunto da Província de Cabinda, para além de outros cargos de chefia e direcção  no Partido e no Governo que desempenhei nessa Província; ex-Comissário Provincial Adjunto da Província da Huíla; outros cargos mais de chefia e direcção que desempenhei no aparelho Central do Governo e Empresa Pública, no caso, a Sonangol, bem como partidárias, em Luanda, não consigo calar-me.

Enquanto isso, meus caros camaradas, minhas senhoras e meus senhores, o anterior Executivo, enveredou e bem num projecto de modernização do actual Aeroporto de Cabinda que foi retomado pelo actual Executivo e que contempla nova aerogar, cujas obras já decorrem, bem como a extensão e alargamento da respectiva pista.

Segundo vozes de gente que domina esse projecto, uma vez concluídas todas essas obras, o aeroporto de Cabinda, poderá ser elevado de Doméstico para Internacional. Tudo bem, diga-se em abono da verdade. Somente peca por tardia.

Porém, vale mais tarde do que nunca, diz o ditado. Mas a injustiça mantem-se.

Nessa esteira, meus caros camaradas, minhas senhoras e meus senhores, ponhemos à prova a nossa capacidade elástica e analisemos comparativamente o cenário biográfico seguinte, com transparência e lisura e no fim, fazemos a opção do nome ideal para o Aeroporto de Cabinda:

Maria Mambo Café, nasceu em Cabinda e cresceu em Luanda, onde Jovem, abraçou a causa do Povo Angolano (Luta de libertação nacional), deixou o País e filiou-se no MPLA no exterior do País, no qual Movimento Libertador, ela foi exemplar ex-Combatente Guerrilheira e das ex-FAPLA, durante a luta contra o então exército colonial e   fascista português.

Nesta Angola Independente, ela desempenhou os cargos governamentais de Vice-Ministra do Comércio Interno e Ministra de Estado para o sector Económico e Social.

No período entre a exoneração de Jorge Barros Tchimpuati e nomeação de Augusto da Silva Tomás, no cargo de Comissário Provincial de Cabinda, ela esteve, por um tempinho, na “cidade de Cabinda”, quando foi indicada como Encarregada do Comissariado Provincial de Cabinda.

Foi membro do Bureau Político do MPLA e enquanto assumiu a Encarregatura do Comissariado Provincial de Cabinda, coordenou o MPLA naquela Província.

À data do seu falecimento, por doença, em Portugal, aonde foi evacuada para tratamento médico adequado, ela foi Antiga Combatente e Veterana da Pátria, membro do Bureau Político do MPLA e oficial General das FAA na reforma.

Os restos mortais dela, foram transladados para Luanda, onde foram sepultados no Cemitério do Alto das Cruzes, conforme o seu último desejo (Testamento).

Evaristo Domingos “Kimba”, nasceu e cresceu em Cabinda, onde jovem, abraçou a causa do Povo Angolano (Luta de Libertação Nacional), deixou o País e filiou-se no MPLA no exterior do País, no qual Movimento Libertador, ele foi Combatente Guerrilheiro e das ex-FAPLA, durante a luta contra o exército colonialista fascista português na então 2ª Região Político-Militar, na qual desempenhou cargos de Chefia e Direcção.

Foi o primeiro quadro angolano a Governar Cabinda, no limiar da Independência Nacional, quando assumiu a encarregara do então Governo do Distrito de Cabinda, na transição para Independência Nacional, alguns meses antes da proclamação da Independência.

Nesta Angola Independente, foi nomeado o primeiro Comissário Provincial de Cabinda.

Foi também nomeado e desempenhou outros cargos governamentais, designadamente, Comissário provincial do Kwanza Norte, Ministro da Coordenação Provincial, Comissário Provincial de Luanda, Ministro da Agricultara, Diretor Geral da CIMANGOL, Embaixador Plenipotenciário de Angola na Jugoslávia, Embaixador Plenipotenciário de Angola no Botswana e Embaixador Plenipotenciário de Angola no Gabão.

Enquanto desempenhou o cargo de Ministro da Coordenação Provincial, foi várias vezes, Presidente em Exercício de Angola, durante as ausências do Presidente Titular ao Exterior do País e representou-o igualmente em eventos internacionais no Exterior do País, e em reuniões   e outros eventos dentro do País.

Foi membro do Bureau político do MPLA e coordenou esse Partido nas Províncias supracitadas, enquanto exerceu   o cargo de Comissário Provincial das mesmas.

À data do seu falecimento, por doença, em Cuba, aonde foi evacuado para tratamento médico adequado, ele foi Antigo Combatente e Veterano da Pátria, Oficial General das FAA na reforma e Embaixador Plenipotenciário de Angola no Gabão.

Os restos mortais dele, foram transladados para Cabinda, onde foram sepultados no cemitério da Missão Católica de Cabinda, conforme seu último desejo (Testamento).

Meus caros camaradas, minhas senhoras e meus senhores;

Na presente era do Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, a bajulação, o nepotismo, a impunidade, a injustiça, o” por conveniência simplesmente”, o “o que está feito está feito e ponto final” e o “o que está dito está dito e ponto final”, estão a ser objeto de um combate cerrado. Por conseguinte, eram uma vez. É o corrigir o que está mal e melhorar o que está bem.

O momento, é de resgate dos valores para moralização da sociedade, correta gestão da coisa pública, isto é, com transparência e lisura e igualdade do género.

O actual Executivo, abraça o direito comparado, as boas experiências e práticas de outros Países e os aplica, em atenção à realidade concreta de Angola. Com efeito, Portugal manteve durante muitos anos o nome de Portela que atribuiu ao Aeroporto de Lisboa e muito recentemente, decidiu aprovar, após moção da Câmara Municipal de Lisboa, o nome de General Humberto Delgado, que passa a ser do Aeroporto de Lisboa.

Com isso, nada sobre essa matéria é insubstituível e o finca pé não funciona.

Assim sendo, os dados biográficos atrás mencionados, por si só, determinam a opção ideal que é sem margem para dúvida, Aeroporto de Cabinda General Evaristo Domingos “Cimba”, pois estão lá bem patentes as razões da razão dessa opção. Pelo que o actual Executivo, ao dar mostra de fazer sua a decisão tremendamente injusta  do Executivo anterior  que aprovou   o nome  Aeroporto de Cabinda  Maria Mambo Café, ao  invés  de  Aeroporto de Cabinda  General Evaristo Domingos “Kimba”, deve explicação convincente aos cidadãos  do  País  em geral, sobretudo da província de Cabinda em particular que infelizmente estão a ser empurrados para a sua representação no aeroporto de Cabinda  pela  Maria Mambo Café, mas que  na verdade e/ou realidade, não tem nada de representação nesse prisma, sobre os requisitos que estiveram na génese da tomada daquela decisão. Por conseguinte, arrisca-se a cometer a mesma tamanha injustiça cometida pelo então Executivo, o que demonstra que o actual Executivo está a fazer um combate não inclusivo dos males atrás referidos que assumiu estar a combater na verdadeira asserção da palavra, o que é extremamente grave, pois bota para terra todas as expectativas criadas em torno deste combate. E não terá razões da razão para justificar o injustificável.

Portanto, para Cabinda o nome Maria Mambo Café, não preenche os requisitos para esse tipo de homenagem, isto é, nome nas estruturas e/ou infraestruturas. Evaristo Domingos (Kimba) sim!

Se me perguntarem, e então e as outras figuras locais também notáveis?  A minha resposta será: para Cabinda, o nome Maria Mambo Café, como já foi dito atrás, não preenche os requisitos. Evaristo Domingos (Kimba) preenche os requisitos no caso Aeroporto de Cabinda (cartão de visita e imagem da Província) e não suficientes nas outras estruturas e/ou Infraestruturas. As outras figuras locais também notáveis, sejam as já falecidas, sejam as em vida, no caso Aeroporto de Cabinda (cartão de visita e imagem da Província), não preenchem os requisitos suficientes, mas nas outras estruturas e/ou infraestruturas, podem preencher os requisitos.

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