De acordo com o sub-procurador-geral da República na província da Huíla, Hernâni Beira Grande, os detidos são acusados de terem desviado 3,2 milhões de euros.
Segundo o magistrado, o antigo presidente do conselho de administração da estatal da SODMAT, Luís Arsénio Salvaterra dos Santos, e os restantes administradores foram detidos porque o crime de peculato não admite liberdade provisória.
Os acusados estiveram à frente da gestão da SODMAT no período entre 2006 e 2012 e são visados pelo alegado desvio de quatro milhões de dólares (3,2 milhões de euros).
O sub-procurador-geral da República explicou ainda que "competia ao conselho de administração gerir todos os negócios sociais, efetuar as operações relativas à materialização do objeto social, dentro dos limites legais e da escritura da sociedade", o que "não veio a acontecer".
"Por isso, os valores acabaram por ser utilizados indevidamente em benefício dos arguidos, razão da existência desse processo-crime", apontou Hernâni Beira Grande.