Sexta, 03 de Mai de 2024
Follow Us

Domingo, 05 Janeiro 2014 22:07

Jornalista expulso do jornal de angola é admirador de Savimbi e da Unita

Numa carta escrita nas redes sociais o Jornalista expulso do Jornal de Angola Joaquim Cabanje escreve as razões do seu afastamento que A24 apresenta na intergral.

O convívio humano é inquestionavelmente importante. Em grupos quer corporativo, quanto no desportivo, ou numa qualquer área do saber é imprescindível. Os homens desenvolvem-se no colectivo. Confesso que desde que me encontro fora do ambiente laboral, no Jornal de Angola, por motivos ideológicos e políticos fico reduzido, na medida em que não converso sobre Desporto, política nacional e internacional ou sobre cultura.

No convívio entre jornalistas as informações fluem e acontece os esclarecimentos devidos, pelos profissionais das respectivas áreas. Pelo menos, a redação do Jornal de Angola é constituída assim: Redação Política, Económica, Desportiva, Regiões, Sociedade, Mundo. Portanto, tudo o que acontece em cada sector, rapidamente se obtem os dados.

O Assim somos formados. Porém, há um mês, que o jornalista José Ribeiro, deliberou o meu afastamento do Jornal de Angola, num estranho processo considerado de cunho político e partidário pelo facto de Joaquim Cabanje ter ideias própria sobre a nossa política doméstica, o que nem sempre se encaminha a favor do partido MPLA e o seu presidente José Eduárdo dos Santos. Joaquim Cabanje sempre se assumiu ser um admirador do Dr. Jonas Savimbi e toda a história que envolve o partido por ele criado.

Aliás, o partido no poder também tem a sua rica história. Penso que sobretudo nos meandros jornalístico, deveríamos aprender a pensar por vontade própria, sem interferência. Portanto, o nosso regresso à redação do Jornal de Angola deve se efectivar o mais rapidamente possível, naturalmente com o contributo de todos.

Segundo jornalista  Joaquim Cabanje  na outra carta escrita afirma que o Sindicato de Jornalismo, liderado pela jornalista, Luísa Rogério tem em sua posse um dossiers interessante, para negociar com a liderança do Jornal de Angola, sobre o caso Joaquim Cabanje. Joaquim Cabanje, jornalista deste órgão público de informação, foi afastado das suas funções de maneira estranha. Naturalmente, o Sindicato, através do seu núcleo no Jornal de Angola, competirá negociar com o jornalista, José Ribeiro, o actual director do único diário do país.

 Penso que ambas entidades deveriam negociar num sentido patriótico e de Estado, deixando de fora o sentimento partidário ou da sua liderança. O sentido patriótico e de Estado cinge-se pelo contributo humilde que nós podemos dar ao nosso país, em fazer do nosso Jornal de Angola, um verdadeiro diário, que reflecte todas as sensibilidades de pensamento e sobretudo tecnicamente bem escrito, segundo as normas de redacção.

Nós somos importantíssimos no Jornal de Angola, porque temos alguma palavra a dizer neste grandioso projecto das Edições Novembro, superiormente liderado pelo compatriota, José Ribeiro. Aliás, numa altura em que as suas infra-estruturas estão a ser modernizadas. Penso que o diálogo e bom senso deve prevalecer entre o núcleo do Sindicato de Jornalsimo e a liderança do Jornal de Angola, de maneira que possamos contribuir de maneira humilde, no vasto processo de informação e reconstrução das mentes angolanas.

A24

Rate this item
(0 votes)
Last modified on Domingo, 05 Janeiro 2014 22:35