Numa nota a propósito de uma notícia divulgada hoje pelo Correio da Manhã sobre o arquivamento pelo Ministério Público (MP) de uma investigação tendo como visados o vice-Presidente de Angola e seus enteados, a PGR refere que "Manuel Vicente não consta como arguido, nem foi suspeito, no inquérito em apreciação" e que a decisão de arquivar o inquérito sobre a empresa EDIMO está agora nas mãos do juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal.
"Corre termos e encontra-se pendente no DCIAP [Departamento Central de Investigação e Ação Penal] um inquérito com a finalidade de investigar eventuais crimes de fraude fiscal, falsificação e branqueamento de capitais, relativo a diversas operações, em que é visada a empresa EDIMO", refere a nota.
Porém - acrescenta - efectuadas as diligências, o MP entendeu emitir "despacho de proposta de suspensão provisória de inquérito por determinado prazo, mediante o cumprimento pela sociedade arguida de obrigações, injunções, entre as quais o pagamento de determinada quantia ao Estado, o que foi aceite pela referida arguida [a empresa]".
LUSA