Os 72 estudantes de Angola (35), Cabo Verde (15) Moçambique (12), S. Tomé e Príncipe (6), Guiné-Bissau (2), Guiné Equatorial (1) e Timor Leste (1) foram hoje recebidos no Forte de S. Julião da Barra pelo ministro da Defesa, Aguiar-Branco, que apontou o objetivo de aumentar o número de bolseiros nos próximos anos.
Aguiar-Branco destacou que a cooperação neste campo "tem-se mantido incólume e numa progressão linear independentemente das cambiantes das relações entre os estados" e acrescentou que o objetivo é aumentar o número de formandos "para os próximos anos.
O programa de bolsas no âmbito da cooperação técnico-militar foi alterado em abril passado, passando a prever vagas com propina anual, a pagar pelo país de origem dos estudantes, para além das vagas suportadas pelo Estado português, através do Instituto Camões e do Ministério da Defesa.
No presente ano letivo, os alunos distribuem-se em vários níveis de ensino pela Academia Militar, com 38 alunos, Instituto de Estudos Superiores Militares, 16, Escola Naval, 11, Instituto dos Pupilos do Exército, 7 e Academia da Força Aérea, 1.
Presente na cerimónia, o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Luís Campos Ferreira, destacou a importância da Língua Portuguesa, sublinhando que é a "sexta mais falada em todo o mundo, a quinta na Internet, a terceira nas redes sociais", para além de ser a língua de trabalho em "mais de 20 organizações internacionais".
LUSA